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    Escavações arqueológicas em Mbanza Kongo terminam em 2013

    As escavações arqueológicas para a inscrição da histórica cidade de Mbanza Kongo, capital da província do Zaire, a património mundial da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) terminam no primeiro semestre de 2013, garantiu hoje, quinta-feira, a ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva.

    De acordo com a governante, que falava à imprensa no quadro da sua visita de 24 horas ao Zaire, as acções inscritas no projecto “Mbanza Kongo, cidade a desenterrar para preservar” se encontram, neste momento, numa fase muito avançada visando a sua classificação a património mundial.

    “Existiam algumas dificuldades decorrentes da falta de concertação entre as partes (Ministério da Cultura e Governo Provincial) relacionadas com as acções que visam a fundamentação do nosso projecto. Essas acções colidiam, de alguma forma, com o plano de desenvolvimento urbanístico de Mbanza Kongo”, sustentou.

    Ultrapassado o impasse, disse, o sector cultural iniciou uma nova negociação com o executivo local, devendo uma equipa de peritos (arqueólogos) da Unesco e do Ministério da Cultura escalar, nos primeiros meses do próximo ano, a cidade de Mbanza Kongo para dar sequência as escavações arqueológicas.

    Acrescentou que só com a conclusão dos trabalhos arqueológicos e as subsequentes análises laboratoriais dos vestígios da antiga cidade que determinarão a inscrição, nos próximos tempos, da histórica cidade de Mbanza Kongo a património mundial.

    “Estou convencida que 2013 é o ano de acelerar todo o processo. Além das escavações, existe um outro grupo de peritos que está a tratar da documentação escrita, do texto da fundamentação para que esta cidade seja, de facto, proclamada património mundial”,
    enfatizou.

    De acordo ainda com a ministra, os trabalhos já desenvolvidos, quer por peritos do Ministério da Cultura quer da Unesco em prol do projecto “Mbanza Kongo, cidade a desenterrar para preservar”, animam as autoridades do país.

    Entre os trabalhos e estudos já desenvolvidos, Rosa Cruz e Silva mencionou o estudo cartográfico para a delimitação efectiva da área de protecção e a prospecção geofísica.

    Durante a sua estada em Mbanza Kongo, Rosa Cruz e Silva e a delegação que a acompanha desdobraram-se em visitas a várias localidades de interesse histórico.

    A delegação regressa hoje à capital do país, Luanda. (portalangop.co.ao)

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