O projeto da engenharia civil portuguesa galardoado em setembro com o prémio Secil2011 foi hoje distinguido em Angola numa cerimónia presidida pelo ministro da Construção, que destacou a importância da obra e a classificou como um “orgulho” dos angolanos.
A obra é a Ponte 4 de Abril, sobre o rio Catumbela, na Via Rápida Benguela-Lobito, litoral-centro de Angola, projetada por engenheiros portugueses e construída pelo consórcio Mota-Engil/Soares da Costa, com cimento proveniente da fábrica Secil-Lobito.
“A distinção é um prémio à qualidade e que nos orgulha a todos, construtores do país”, disse o ministro Angolano da Construção, Fernando Fonseca, que descerrou uma placa a assinalar o prémio outorgado ao projeto dos engenheiros Armando Rito e Pedro Cabral.
Segundo o ministro, dadas as características da obra, num troço da Via Rápida que atravessará Angola de Norte a Sul, o projeto constitui um “marco de modernidade na renovação e reconstrução de Angola”.
Pela primeira vez na história dos Prémios Secil Engenharia Civil, o galardão foi atribuído a uma dupla de engenheiros e a um projeto no continente africano.
O prémio, no valor de 50 mil euros, é considerado uma referência no setor da engenharia civil portuguesa.
Iniciada em maio de 2007, a obra ficou concluída na data prevista, 30 de junho de 2009, com um custo de 26 milhões de euros.
A Via Rápida Benguela-Lobito atravessa a cidade da Catumbela e, à semelhança de outras obras emblemáticas da engenharia civil portuguesa em Angola, é considerada como uma referência da modernidade, reconstrução e progresso atual de Angola.
Estão neste caso as obras de requalificação da marginal da capital de Angola, o restauro da Fortaleza de São Miguel, e os trabalhos em curso no complexo de edifícios que acolherá o novo parlamento, ambos igualmente em Luanda. (lusa.pt)