(DN) O líder do PS, António José Seguro, visitou esta manhã a empresa de extração de mármores Plácido José Simões, em Vila Viçosa. Fotografia © Luis Pardal/Global Imagens
O secretário-geral do PS, António José Seguro, disse hoje que a “derrapagem orçamental podia ser evitada” e acusou o Governo de ter imposto “pesados sacrifícios” aos portugueses sem conseguir obter resultados positivos.
“A meta do défice para este ano era de 4,5 por cento [depois revista em alta pelo executivo para os 5%], portanto, já não vai ser” atingida, afirmou, argumentando que o défice deverá ficar “acima dos 6%”.
Por isso, para António José Seguro, o Governo não cumpriu o que prometeu aos portugueses, no ano passado, quando pediu “pesados sacrifícios”, mas para “conseguir uma meta do défice de 4,5%”.
“Conseguiram? Não conseguiram”, afiançou o secretário-geral do PS, acrescentando que, “em casa, cada português que fez enormes sacrifícios, os 100 mil portugueses que já perderam, desde o início do ano, o seu posto de trabalho” estão a perguntar “Sacrifícios para quê?”.
Segundo Seguro, atualmente, “o défice não está controlado, a dívida aumentou, já vai em cerca de 120%, o desemprego é o maior da história” do país e “a economia está a cair”.
O líder socialista falava aos jornalistas em Vila Viçosa, durante uma visita a uma pedreira de extração de mármore, onde foi questionado sobre os mais recentes dados da execução orçamental, divulgados na sexta-feira. (dn.pt) Ler mais