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    Relações com Coreia do Sul celebradas sob tradicionalismo e modernismo

    As relações diplomáticas existentes a vinte anos entre a República de Angola e da Coreia do Sul foram ontem à noite, em Luanda, celebradas sob o diálogo da música e da dança tradicional coreana aliada ao estilo contemporâneo Hip Hop.

    O concerto designado “Soul Beat” teve como protagonistas os Last For One, um grupo sul coreano que obteve o primeiro lugar num dos maiores eventos de dança Hip Hop “Battle of the Year” (Batalha do Ano de 2005), e o conjunto feminino Dodo fundado em 2008 que executa músicas de precursão tradicional.

    Apesar dos géneros de dança e música serem totalmente diferentes em termos de contemporaneidade, os grupos durante a actuação conjunta nunca estiveram equidistantes um do outro, sobretudo no momento em que os Last For One executaram o B-boying “coreano” baseado no ritmo e na música tradicional coreana.

    Um outro momento que evidenciou o diálogo entre o tradicional e o contemporâneo foi quando ambos grupos subiram ao palanque para realizar a batalha de “break”, habitualmente realizada apenas por elementos do movimento Hip Hop, e quando os Last recorreram a ritmos coreanos para dançar o “breakdance”.

    O secretário de Estado da Cultura, Cornélio Caley, sublinhou à Angop que todos os povos deviam apreciar essa forma de dança que combina aspectos tradicionais ao contemporâneo porque permite transmitir hábitos baseados na tradição para outros povos, bem como estar inserido no que designou de humanidade.

    “O tradicional é isolado, está voltado para nós e para fazer com que os outros o conheçam tem que se combinar com o moderno. Eles (sul coreanos) aqui superam um pouco aquela dança própria do ocidente, combinaram com mestria o seu tradicional”, salientou o secretário.

    Para o embaixador da Venezuela em Angola, Jesus Garcia, o concerto torna-se importante também porque muito pouco se conhece sobre a cultura tradicional e moderna na Ásia, em relação a outros países.

    “Nesta ocasião podemos ver que o batuque é um elemento de identidade que está relacionado com o corpo e a dança. Pode-se ver que em todas as culturas há um elemento comum, corpo, espírito e tambor”, realçou.

    Já o cônsul-honorário da Coreia Jaime Freitas considerou de interessante a introdução dos batuques no show, que tradicionalmente é entendido como africano, e a mistura cultural.

    Jaime Freitas admitiu ter sido realçado, durante o espectáculo, a questão da natureza espiritual.

    Corroborando da mesma opinião, a ministra da Cultura e o embaixador coreano almejaram relações cada vez mais profundas entre Angola e a Coreia do Sul.

    FONTE: Angop

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