
Em declarações à Angop, depois da extinção do incêndio que destruiu o supermercado Alimenta Angola, Tito Manuel lamentou o facto dos empresários preocuparem-se apenas em manter a protecção física, descurando as técnicas de protecção contra incêndio.
O comandante reconheceu que a corporação encontrou dificuldades para extinguir o incêndio que destruiu o supermercado da rede Alimenta Angola, a 12 quilómetros a sudeste de Luanda.
De acordo com o responsável, o corpo de bombeiros teve dificuldades em aceder ao local onde deflagrou o incêndio, porque o estabelecimento se encontrava encerrado.
“Tivemos que arrombar as estruturas para permitir a penetração dos homens e começar a extinção do incêndio, fazendo o possível para que as áreas onde se encontravam os geradores e combustível não fossem atingidas”, explicou.
Segundo o responsável, apesar da destruição total do supermercado foi possível evitar que os locais onde se encontram os geradores e combustível não fossem atingidos pelo fogo, mas todo o resto ficou danificado.
Um perito dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros adiantou que o incêndio foi provocado por curto-circuito registado num dos quadros eléctricos que conduzia a energia para a loja.
O empresário Luís de Matos, proprietário do Alimenta Angola , garantiu que apesar do incêndio os 180 funcionários têm o emprego assegurado, estando a fazer de marches no sentido de serem transferido para outro estabelecimento que funciona no bairro da Camama, distrito urbano do Kilamba Kiaxi.
O Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB) utilizou 120 homens apoiados por 12 viaturas de várias unidades de Luanda para a extinção do incêndio de grandes proporções que destruiu o supermercado da cadeia “Alimenta Angola” localizado no quilómetro 12, município de Viana.
O incêndio iniciado por volta das 4h00 desta madrugada não causou vítimas humanas, mas destruiu quase na totalidade o empreendimento, cujos prejuízos materiais são considerados avultados.
Para garantir a segurança de pessoas e facilitar o trabalho dos bombeiros, foram evacuadas famílias de várias residências localizadas nas imediações do empreendimento.
Com mais de 4500 m2, o supermercado Alimenta Angola é propriedade privada e comercializa todo tipo de produtos alimentares, vestuário, electrodomésticos, de higiene, informáticos, motorizadas, geradores, entre outros.
O projecto Alimenta Angola Cash and Carry teve início em 2005 e consiste na instalação de lojas – armazém preparadas para atender os pequenos e médios empresários dos mais diversos ramos de actividade, desde hotelaria a mercearias.
Fonte: ANGOP