O Mundo assinala hoje o Dia da Alimentação sob o lema “Cooperativas agrícolas alimentam o mundo”. O representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) em Angola, Mamoudou Diallo, que fez ontem, em Luanda, a leitura da mensagem do director-geral da FAO, José Graziano da Silva, disse que objectivo do tema deste ano é destacar o trabalho das cooperativas e organizações de produtores agrícolas nas múltiplas formas de ajuda, para “garantir a segurança alimentar, criação de emprego e aliviar as pessoas da pobreza”.
Mamoudou Diallo destacou que, para a Direcção-Geral da FAO e os seus parceiros, as cooperativas agrícolas são aliadas naturais na luta contra a fome e a pobreza extrema, cuja importância também foi reconhecida pelas Nações Unidas ao declararem 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas.
O representante da FAO em Angola referiu a existência de dados que comprovam que as cooperativas e organizações de produtores fortes são capazes de superar essas limitações e mitigar os efeitos negativos das crises alimentares.
“Estas sólidas organizações de produtores têm ajudado a preencher um vazio. Têm sido capazes de superar as limitações políticas e de mercado, providenciando aos seus membros acesso a uma série de bens e serviços”, sublinhou Diallo.
Ao comemorar o Dia Mundial da Alimentação, a FAO reafirma o seu apoio aos governos na ajuda ao desenvolvimento das cooperativas e organizações de produtores, através da criação de políticas adequadas, estruturas legais, incentivos económicos e espaços de diálogo necessários.
Além disso, a FAO vai continuar a realizar as boas práticas que apoiam a criação de organizações de produtores e cooperativas que sejam mais auto-suficientes, inclusivas e orientadas para o mercado e que favoreçam a igualdade de género.
A FAO, em conjunto com as Nações Unidas e outros parceiros, incluindo o Comité para a Promoção e Progresso das Cooperativas (COPAC) e as agências com sede em Roma, vai continuar a fortalecer e a apoiar as cooperativas, como agentes-chave, “para abrir a porta a novas oportunidades e para alcançar o nosso objectivo comum de melhorar a segurança alimentar num mundo mais sustentável”.