Radovan Karadzic começou a sua defesa, em Haia, dizendo que devia ser louvado pelos seus esforços em prol da paz.
Em vez disso, o antigo chefe político dos sérvios da Bósnia, está a ser julgado, no Tribunal Penal Internacional para a Ex-Jugoslávia, de Haia, pelas piores atrocidades cometidas na Europa desde a segunda Guerra Mundial.
Aos 65 anos, Karadzic, que renunciou a um advogado e assume a sua defesa, diz ter feito tudo para “evitar a guerra e reduzir o sofrimento humano” e apresentou-se como um homem “meigo, tolerante e com uma grande capacidade para compreender os outros.”
Radovan Karadzic é acusado de crimes de guerra e contra a humanidade, cometidos durante a Guerra da Bósnia. Entre eles, o genocídio de oito mil homens e rapaz muçulmanos em Srebrenica, naquele que ficou conhecido como o pior massacre do pós-Segunda Guerra Mundial.
Fonte: EN