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    Coligação Nova Democracia defende regime democrático representativo

    A coligação Nova Democracia (ND) defende no seu programa eleitoral, apresentado ontem em Luanda, um regime democrático representativo que tenha como prioridades “a igualdade de oportunidades e a satisfação das necessidades básicas do povo”.

    No documento de 43 páginas, apresentado pelo mandatário e diretor de campanha da ND, Laíz Eduardo, a ND, que nas legislativas de 2008 obteve dois assentos parlamentares, propõe a criação de um “Estado-Necessário”.

    “A Nova Democracia é a favor do modelo de Estado-Necessário, bem adaptado aos costumes, anseios e situação da população, além de permanentemente atento ao papel social do capital, das propriedades e dos demais bens”, lê-se no programa eleitoral.

    A distribuição das receitas produzidas é apresentada como tarefa “prioritária” por esta coligação, “de modo a corrigir a enorme distorção social reinante no país”, cuja riqueza, acusa, é detida por uma minoria da população em detrimento da maioria.

    Dentro do seu desiderato de promover o bem-estar dos angolanos, as comunidades rurais vão merecer atenção na sua política, através da construção e reforma de postos comunitários, restauração e manutenção de unidades regionais para os mesmos.

    Para os antigos combatentes e veteranos de guerra, a ND defende “um papel mais ativo no processo de consolidação da paz, aprofundamento da democracia e desenvolvimento sustentado do país”.

    Para este “importante segmento da sociedade angolana”, como se lhe refere a ND, a coligação propõe, entre várias propostas, “o pagamento de pensões previstas na lei, com absoluta prioridade para as pensões de sobrevivência e a abertura de novo registo daqueles cidadãos, enquanto ex-militares.

    “A ND entende que os direitos dos antigos combatentes e veteranos de guerra só podem ser salvaguardados com a adoção de uma política coerente de reconversão”, refere o documento, apresentando ainda, como “solução satisfatória” para o problema, a reeducação, formação profissional e reenquadramento dos visados.

    Relativamente ao emprego e à formação profissional, esta formação política apresenta como metas a geração de empregos que atenda no mínimo “ao ingresso anual de jovens no mercado de trabalho”.

    “A formação para o emprego é seguramente uma das ações a privilegiar: formação para assegurar uma melhor adequação aos postos de trabalho existentes ou a criar, mas igualmente, formação para autoemprego e a promoção de microempresas”, lê-se no documento.

    A Nova Democracia, uma coligação de seis partidos políticos, inicia, na próxima terça-feira, a sua campanha eleitoral para as legislativas de 31 de agosto, na província do Namibe, antiga Moçamedes, no sul de Angola, sob o lema: “Por uma Angola Melhor e Renovada, Nova Democracia – o Caminho Seguro para o Futuro de Angola”.

    FONTE: Lusa

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