A ministra do Planeamento, Ana Dias Lourenço, afirmou hoje, sexta-feira, em Luanda, que a realização do censo piloto, a acontecer em seis provinciais do país, será o primeiro grande desafio para testar toda “máquina” organizativa e os sues instrumentos a utilizar.
A governante fez este pronunciamento na abertura do seminário organizado pelos ministérios do Planeamento e da Administração do Território, com os governadores provinciais sobre o Recenseamento Geral da População e Habitação 2013.
Segundo a ministra, para que esta empreitada seja um êxito é necessário, a nível das sedes provinciais, dos municípios e das comunas, se reforçar as áreas administrativas e técnicas com meios humanos e materiais.
“A nossa expectativa em relação aos resultados deste encontro é grande, pelo que gostaria que discutíssemos, com os governadores, como devemos organizar ao nível local, tendo em conta a legislação base sobre o censo que define as linhas mestras e a realidade de cada região”, explicou.
Para Ana Dias Lourenço, o recenseamento é uma operação exaustiva, complexa e única fonte completa de informação desagregada para todas as unidades geográficas e administrativas de um país.
O recenseamento, frisou, é a forma mais utilizada e directa de conhecer o número de habitantes de um determinado território. Acrescentado que “tendo sido recentemente acrescido para a sua melhor caracterização o levantamento do parque habitacional”.
“As Nações Unidas recomendam que os países realizem censos em intervalos de tempo, pelo menos de 10 em 10 anos. Em Angola desde 1970 que não se realiza um recenseamento de população e habitação”, acrescentou.
Sublinhou que, como o capital humano é o maior activo de uma sociedade, conhecer a quantidade e a qualidade desse capital em todas as regiões e áreas é uma componente essencial para a governação de um país, para escolhas das melhores políticas públicas.
Participaram do encontro, o ministro da Administração do Território, Bornito de Sousa, governadores provinciais, técnicos do Instituto Nacional de Estatística, representantes da Polícia Nacional, entre outros.
FONTE: Angop