O processo eleitoral em curso em Angola, a caminho das eleições gerais de 31 de agosto, regista “falta de garantias políticas” e “défice de democraticidade”, segundo as conclusões de uma mesa-redonda que juntou representantes da sociedade civil em Luanda.
Organizada pela Fundacao Open Society, a iniciativa debateu ao longo de dois dias o nível de preparação das eleições gerais de 31 de agosto e no texto final enviado à Lusa destaca-se que “a realização de eleições já não é indicador acabado de que se está num Estado perfeitamente democrático”.
Segundo os participantes, as eleições podem “igualmente ser usadas como mecanismo de manutenção do poder autocrático, que visa apenas a legitimidade nacional e internacional”.
FONTE: Lusa