O Observatório Sírio dos Direitos Humanos afirma que na capital administrativa, Damasco, dezenas de pessoas foram “executadas de forma sumária” e vários corpos exibem sinais de tortura.
A segunda cidade do país, Aleppo, é palco de violentos combates entre rebeldes e forças do regime, um dia depois dos militantes do Exército Livre Sírio terem apelado à “libertação” da capital económica do país.
Os confrontos são particularmente intensos nos bairros de Hanano e Sahour, nos quais se assiste a um êxodo da população civil.
Nas fronteiras, essenciais para o aprovisionamento de armas, os rebeldes controlam ainda um posto fronteiriço com o Iraque e três com a Turquia, incluindo o de Bab al-Hawa.
Várias das passagens para o território turco estão a ser usadas por civis sírios, que fogem aos milhares dos combates.
Um refugiado diz que passou “três dias a fugir entre bombardeamentos” e mostra um saco, explicando que contém as suas únicas posses, já que a sua casa “foi destruída por um morteiro”.
A Turquia abriga atualmente mais de 43 mil refugiados sírios. Do outro lado da fronteira, os 16 meses de revolta popular e repressão do regime saldam-se já em mais de 19 mil mortos.
Fonte: EURONEWS