A comunidade internacional está preocupada com as afirmações do governo sírio, que diz possuir armas químicas.
A Síria não é signatária da Convenção de 1992, que proíbe o uso, a produção ou o armazenamento de armas químicas, mas o regime de Bashar Al-Assad garante, não usará as usará, exceto se o país sofrer uma agressão externa.
Para este Nadim Shehadi, analista na Chatham House, entrevistado, em Londres pelo correspondente da euronews, o discurso de Damasco “faz parte da estratégia do medo. A mensagem que é veiculada, sobre as armas químicas, é saber o que é que lhes pode acontecer depois do colapso do regime. Saber se vão parar às mãos da Al-Qaeda, de terroristas, de algo assim. Isso faz parte da estratégia de espalhar o medo do pós-Assad.”
Um medo que os Estados Unidos levam a sério, assim como Israel, que receia que as eventuais armas químicas possam cair nas mãos do Hezbollah ou da Al-Qaida.
Embora não haja certezas, alguns especialistas estimam que a Síria tenha armas químicas em áreas de conflito, como Homs ou a região de Hama. Em que quantidade, ninguém sabe.
Fonte: EURONEWS