As relações comerciais entre Angola e os Estados Unidos vão sofrer um incremento nos próximos tempos, com a vinda à Angola, para uma visita de 8 dias, da presidente da Câmara de Comércio Estados Unidos–Angola (USACC), Jeannine B. Scott, que pretende inteirar-se das condições de investimento e de trabalho que o país oferece, de modo a garantir que se firmem parcerias entre empresários angolanos e norte-americanos em investimentos fora do sector petrolífero.
Como principais candidatos a receber o investimento norte-americano, estão a segunda e terceira praças financeiras do país (Benguela e Huíla), onde a responsável máxima da Câmara de Comércio Estados Unidos-Angola vai manter encontros com os membros do Governo de ambas as províncias e com empresários locais, de forma a confirmar o potencial dessas regiões.
O objectivo da USACC, de acordo com informações obtidas sexta-feira na 29ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), durante a comemoração do pavilhão dos PetrÓleos, é garantir a entrada em força dos empresários americanos no sector não petrolífero de Angola e apoiar o país no processo de diversificação da economia.
Fundada há 21 anos, a Câmara de Comércio Estados Unidos da América – Angola (USACC) é a única e mais antiga organização que se dedica exclusivamente à promoção das relações comerciais entre Angola e os Estados Unidos. Este ano, a USACC está a ser dirigida por Pedro Godinho, que disse estar empenhado em investir na diversificação da economia angolana e elevar o nome de Angola nos Estados Unidos, ao mais alto nível, de forma a garantir o aumento do investimento americano no país e criar condições para a exportação de produtos “made in Angola” para aquele país.
Actualmente, Angola tornou-se no segundo maior exportador e terceiro maior parceiro dos Estados Unidos em África, segundo dados fornecidos pela Embaixada dos Estados Unidos em Angola. Os mesmos dados indicam ainda que Angola exporta apenas petróleo e diamantes para os Estados Unidos, apesar de o país estar a primar pela diversificação das exportações, constituindo isso ainda um desafio, contrariamente à realidade de outros países africanos onde há maior diversificação.
As trocas comerciais entre África e os Estados Unidos passaram de 30 mil milhões de dólares, em 2000, para 90 mil milhões de dólares, em 2011, disse o conselheiro político e económico da Embaixada norte-americana em Angola, durante o Fórum do AGOA, recentemente realizado em Luanda.
Angola e Brasil
consolidam parcerias
A embaixadora do Brasil em Angola, Ana Cabral, revelou sexta-feira que as exportações comerciais para Angola alcançaram 1,073 mil milhões de dólares, em 2011, o que representa um aumento de 13,37 por cento, em relação ao ano anterior.
Este ano, de Janeiro a Maio, o Brasil exportou para Angola 410 milhões de dólares, valor acima do que se verificou no mesmo período de 2011. Ana Cabral informou que as exportações do Brasil passaram de 521,3 milhões, em 2005, para 1,073 mil milhões, em 2011 e importou de Angola 1,1 mil milhões de dólares. “O mercado brasileiro é grande e existem inúmeras oportunidades de negócios para os angolanos”, admitiu.
Para o continente africano, o Brasil exportou 12,2 mil milhões de dólares, em 2011, o que corresponde a nove por cento do valor comercializado no continente.
O Brasil comemorou sexta-feira o seu dia na FILDA 2012, que decorre sob o lema “Os desafios da atracção de investimento: estratégia, legislação, instituições, infra-estruturas e recursos humanos”, com a presença de 22 empresas, que representam a vontade dos expositores em fortalecer parcerias com Angola.
A presença de empresas brasileiras em Angola é hoje significante. Estão a operar em Angola as construtoras Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão, que firmaram, nos últimos anos, grandes contratos para a execução de obras públicas. Estão presentes neste certame empresas brasileiras do sector de alimentos e bebidas, construção civil, máquinas e equipamentos para o sector agrícola.
O Brasil participa da Feira Internacional de Luanda desde 2003 e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) organiza a presença dos investidores brasileiros na feira, com vista a identificar oportunidades comerciais em Angola.
Fil e Taag assinam acordo
A companhia aérea angolana de bandeira – TAAG – e a direcção da Feira Internacional de Luanda (FIL) assinaram sexta-feira, em Luanda, na FILDA 2012, um acordo que visa reforçar os laços entre as duas entidades. Segundo a administradora da FIL, Susana Pereira, presentemente já existe certo laço de cooperação entre as duas entidades, mas o objectivo do novo acordo é fomentar e aproximar as relações existentes.
O acordo foi assinado pelo presidente do Concelho de Administração da TAAG, António Luís Araújo, e o presidente do Concelho de Administração da Feira Internacional de Luanda (FIL), Matos Cardoso.
Dia dos petróleos
No dia consagrado aos petróleos, os pavilhões específicos verificaram uma afluência muito enorme dos amantes e admiradores desse ramo. Em cada stand havia uma novidade e foi visível a vontade dos expositores em mostrar não só os valores do ramo, como também outras valias culturais como música, teatro, jogos e informação educativa sobre a importância dos petróleos e os seus derivados.
A cada esquina do pavilhão, uma criatividade que cativava quem por aí passava. O director da Angoltec, Hélder Mugimbo, empresa que opera no ramo da metalomecânica, com uma unidade fabril situada em Luanda, adiantou que estava na FILDA à procura de clientes, pois, realçou, “a mesma está competitiva”.
A produção petrolífera de Angola, segunda maior da África subsaariana, representa, em média, 90 por cento das exportações, 50 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) e 80 por cento dos rendimentos tributários. Desde 1980, a produção de petróleo bruto tem aumentado anualmente, estimando-se que as reservas do crude angolano estejam à volta de 12,4 biliões de barris.
Empreendedores brasileiros
Muitos empreendedores brasileiros mostraram-se satisfeitos com os resultados obtidos na FILDA. Um dos grandes resultados desse evento angolano é apresentada pelo brasileiro Luís Fragoso, que diz-se satisfeito, porque já tem parceiros angolanos que revendem os seus produtos. “Temos muitos representantes aqui em Angola e isso faz-nos feliz, porque os nossos detergentes são revendidos em muitos supermercados de Luanda. Este é um dos objectivos da FILDA”, sublinhou.
Por outro lado, nesta edição, o tema está também virado para o desenvolvimento sustentável da África subsaariana. Em 2011, o Brasil foi o país convidado e a mensagem deixada aos 33 países participantes foi a de que se lembrassem que Angola não era somente o sector do petróleo.
FONTE: Ja
A empresa angolana Fudaf e Disfin-comercio e industria limitada,vem por intermedio desta publicar que procura de parceria nos ramos de Agro-pecuaria,cortes de madeiras ,saude,educaçao,inportaçao e exportaçao ,exploraçao diamantifera.
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