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    Presidente são-tomense espera adesão da Guiné Equatorial em 2014

    O Presidente são-tomense, Manuel Pinto da Costa, disse hoje esperar que a Guiné Equatorial seja admitida como membro pleno da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), na próxima cimeira da organização, em 2014, em Díli.

    “Eu não sou adivinhador mas posso dizer que sim”, disse Pinto da Costa a respeito de o pedido de adesão do país vizinho de São e Príncipe ser acolhido favoravelmente na cimeira de Díli, ao contrário do que aconteceu na reunião de chefes de estado e de governo da CPLP, que decorreu na sexta-feira em Maputo.

    “A Guiné Equatorial está mais dentro do que quando nós saímos daqui (São Tomé), está mais dentro da comunidade. Acontece que não há informação suficiente da parte da Guiné Equatorial sobre aquilo que está fazendo, daquilo que tem levado a cabo para uma maior abertura, para o aprofundamento da democracia interna”, explicou o chefe de estado são-tomense, que hoje à tarde regressou ao seu país de Maputo.

    Pinto da Costa sublinhou, entretanto, que a presença na cimeira de Maputo do primeiro-ministro da Guiné Equatorial e as explicações sobre as reformas políticas internas permitiram aos membros da CPLP conhecer melhor o país candidato a membro de pleno direito da comunidade.

    “Os membros da CPLP agora conhecem melhor a Guiné Equatorial, a Guiné Equatorial esteve presente, tomou parte nos debates, não ficou de fora, entrou. Agora é uma questão de algum tempo e nós teremos a oportunidade de podermos receber outra vez o ‘filho pródigo’ dentro de dois anos”, acrescentou o estadista são-tomense.

    Pinto da Costa considerou a cimeira de Maputo como “uma ótima oportunidade” que permitiu aos países membros “fazer um balanço de todas as atividades levadas a cabo pela direção cessante e também analisar a situação em cada um dos países” e o estado da cooperação entre eles.

    “Estamos a dar passos concretos e seguros para fazer uma organização com prestígio suficiente, que tem a possibilidade de representar condignamente os nossos países e que seja um instrumento através do qual internacionalmente os nossos países terão a atenção devida”, acrescentou.

    “Foram tomadas decisões muito boas, muito pertinentes, criou-se um conselho de segurança alimentar e há recomendações para que a nível dos nossos países se criem outros conselhos de segurança alimentar e isso vai permitir que haja uma cooperação estreita para debelarmos a fome nos nossos países respetivos”, concluiu.

    FONTE: Lusa

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