A IX Conferência dos chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) aprovou pela primeira vez um mecanismo de sanções, que pode ir até à suspensão de um Estado-membro em caso de “violação grave da ordem constitucional”.
A medida, semelhante à existente na União Europeia, foi desenhada a pensar na Guiné-Bissau, cujo golpe militar de abril foi veementemente condenado em Maputo.
A cimeira, cujo tema era a segurança alimentar e à qual faltaram os Presidentes de Angola e do Brasil, adiou também a eventual entrada da Guiné Equatorial, ao não estabelecer prazos para o cumprimento dos critérios de adesão.
A reunião marca ainda a passagem de testemunho de Angola para Moçambique, que nos próximos dois anos assumirá a presidência da organização.
Será também moçambicano o próximo secretário-executivo, substituindo o guineense Domingos Simões Pereira. Será ele que levará a cabo a implantação de um novo conselho votado à segurança alimentar.
FONTE: Expresso