A Rússia e a China foram, mais uma vez, a areia na engrenagem da diplomacia ocidental, ao bloquearem uma resolução contra a Síria no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Uma resolução para proibir a Síria de usar artilharia pesada contra civis, que poderia abrir caminho a uma intervenção armada.
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Susan Rice, criticou a posição de Moscovo e Pequim: “Esperemos que um dia, antes que morram demasiados milhares de pessoas, a Rússia e a China parem de proteger Assad e deixem este Conselho desempenhar o papel que deve”.
A Rússia tem outra visão dos acontecimentos e diz que uma intervenção ocidental não vai ajudar em nada os sírios.
O embaixador Vitaly Churkin diz que a Rússia continua a privilegiar a via diplomática: “Há uma grande batalha geopolítica a desenrolar-se na Síria, que não tem nada a ver com os interesses do povo sírio, que não quer ser o objeto desta competição geopolítica. Tudo isto é muito triste”.
Tanto a Rússia como a China têm laços antigos com o regime da dinastia Assad.
Para o Ocidente, com o veto, os dois países, membros permanentes do Conselho de Segurança, quiseram simplesmente proteger o ditador.
Fonte: EURONEWS