A localidade da Denda assistiu ontem à colocação da primeira pedra que marca o início das obras de reabilitação da estrada secundária, que liga a comuna de Capolo à sede municipal de Porto Amboim.
A empreitada, que arrancou com um acto presidido pelo governador provincial do Kwanza-Sul, Serafim do Prado, inclui terraplanagem de um troço de 65 quilómetros e a reabilitação de duas pontes. As obras vão ser executadas por uma empresa mista, durante seis meses, e fiscalizadas por uma instituição nacional.
Com um custo total de 827 milhões de kwanzas, a execução da obra, realizada no âmbito do Programa de Investimentos Públicos, está a gerar 30 empregos directos de cidadãos nacionais, além de outros destinados a cidadãos estrangeiros.
O director provincial das Obras Públicas, Osvaldo Fernandes, disse que a estrada vai ter a largura de oito metros e drenagem nas bermas, para permitir o escoamento das águas pluviais, condição de garantia da durabilidade da construção.
Serafim do Prado considerou a reabilitação do troço Denda/Capolo uma obra que corresponde aos anseios das populações. “Estamos a dar início a uma obra para melhorar a vida dos habitantes”, referiu.
O dirigente pediu ainda maior responsabilidade ao empreiteiro para que se observe o cumprimento das normas e prazos estabelecidos no contrato. Outro apelo foi dirigido à empresa fiscalizadora no sentido de fazer um acompanhamento rigoroso para que a obra tenha perfeição e dure por muito tempo.
Renasce o optimismo
O administrador comunal de Capolo, Pedro Caetano, considerou que são enormes os ganhos que a reabilitação da estrada vai proporcionar à população daquela localidade, considerada o celeiro do município de Porto Amboim, dadas as potencialidades agro-pecuárias e recursos minerais.
“O início da reabilitação da estrada vai fazer renascer a esperança das populações, sobretudo dos produtores, que enfrentavam grandes dificuldades para escoarem os seus bens para os mercados de consumo”, frisou. O regedor da comuna do Capolo, município do Porto Amboim, soba Ferreira Casimiro, salientou que com a reparação da via, o sofrimento por que passam as populações tem os dias contados.
“Vamos deixar de transportar os nossos doentes em motorizadas para os postos de saúde e podemos ver o problema da falta de produtos de primeira necessidade diminuídas”, disse a autoridade tradicional.