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    Ministro dos transportes quer reduzir preço do frete marítimo para evitar penalizações na economia angolana

    O preço do frete marítimo para Angola diminuiu 22% em quatro anos, mas é ainda superior ao de outros países africanos, afirmou o ministro angolano dos Transportes, que quer “eliminar essas discrepâncias” penalizadoras para a economia angolana.

    Segundo Augusto da Silva Tomás, que falava à margem da inauguração da Bolsa Nacional do Frete (BNF), em Luanda, o frete marítimo de importação de carga contentorizada para Angola teve em 2011 um custo total de 1,2 milhões dólares (984 milhões de euros), menos 185 milhões do que em 2008.

    Em quantidade de mercadoria, em 2011 entraram em Angola 421 mil contentores, mais 10,7 por cento do que em 2008, pelo que a redução do custo se deveu à diminuição do peço.

    Segundo o ministro, citado pela agência angolana Angop, em 2008 pagava-se em média 3.665 dólares para transportar um contentor para Angola, valor que, no primeiro semestre de 2012, baixou 22%, para 2.850 dólares.

    Augusto Tomás afirmou que o setor marítimo e portuário deu um bom contributo para que o preço dos fretes fosse mais baixo.

    “Foram significativos os resultados alcançados, mas queremos ir ainda mais longe. O preço do frete marítimo para o nosso país é ainda bastante caro, comparativamente ao praticado para outros países africanos”, disse o ministro, exemplificando que o preço do frete para Angola é cerca de 30% mais elevado do que a média de cinco países (Gana, Camarões, Senegal, Gabão e Costa do Marfim).

    Para Augusto Tomás, com as condições oferecidas atualmente pelos portos do país, não há razões objetivas que justifiquem as discrepâncias atuais entre o preço dos fretes para Angola e para outros países da região.

    “Queremos trabalhar com toda a comunidade envolvida na cadeia de importação para eliminar essas discrepâncias. Elas penalizam a nossa economia e os nossos cidadãos”, sublinhou o ministro.

    O titular da pasta dos Transportes defendeu, para Angola, fretes aceitáveis e enquadrados no mercado internacional e que sejam pagos em moeda nacional (kwanza).

    FONTE: Lusa

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