A UEMOA (União Económica e Monetária do Oeste Africano) garantiu hoje que sempre esteve e estará “ao lado da Guiné-Bissau”, país que apoiou nos últimos três anos com cerca de 38 milhões de euros.
A garantia foi hoje dada pelo novo representante da UEMOA em Bissau, Ba Mamadou (do Mali), após uma reunião com o primeiro-ministro de transição, Rui de Barros.
A reunião com Rui de Barros, um conhecido de Ba Mamadou já que ambos trabalharam na Comissão da UEMOA durante quatro anos, serviu também, disse o responsável aos jornalistas, para discutir os “grandes programas” de apoio à Guiné-Bissau.
Entre os problemas, exemplificou, está o programa de furos de captação de água, tendo já sido feitos 300 furos e estando em execução outros cem. A UEMOA está também a apoiar o país na recuperação de vias rodoviárias e de bolanhas (campos de arroz).
De acordo ainda com Ba Mamadou, no domínio da energia vai ser apoiada a empresa que fornece eletricidade e água a Bissau (EAGB) com cerca de dois milhões de dólares (1,6 milhões de euros), e a Guiné-Bissau vai ainda usufruir de um programa regional de apoio a energias renováveis, cabendo-lhe três mil milhões de francos CFA (4,5 milhões de euros).
A capital da Guiné-Bissau sentiu nas últimas duas semanas de grandes cortes de energia elétrica.
O fornecimento de eletricidade a Bissau nunca foi regular mas a situação piorou consideravelmente desde o início do mês.
O governo de transição na Guiné-Bissau resultou do golpe de Estado de 12 de abril e é apenas reconhecido pela generalidade dos países da África Ocidental.
FONTE: Lusa