Na Síria a televisão estatal mostrou imagens do que diz ser material bélico e munições apreendidas aos rebeldes em Tremseh.
Um porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros negou o massacre e disse que foram mortos 37 guerrilheiros e dois civis no ataque à localidade de onde partiam os rebeldes para atacar outras regiões.
“O que aconteceu foi um ataque e confrontos entre as forças da ordem e as forças armadas não-governamentais. Conhecemos o “timing” do que se passa e do debate no Conselho de Segurança. Querem um pretexto suplementar para minar os esforços da Rússia no seio do Conselho de Segurança”, afirmou Jihad Makdissi.
Depois de uma equipa de observadores da ONU se ter deslocado à localidade do centro da Síria onde ocorreu o massacre, foi emitido um comunicado que refere indícios de que o ataque a Tremseh, que fez 150 mortos, parecia visar casas específicas e desertores.
“Os ataques parecem ter sido dirigidos a casas específicas de ativistas e também de desertores do exército. A equipa das Nações Unidas observou casas em que havia poças e salpicos de sangue em algumas salas, bem como caixas de munições vazias. Havia uma grande variedade de armamento utilizado, incluindo armas pesadas, morteiros e armas ligeiras”, disse a porta-voz da missão de observadores da ONU.
O massacre de Tremseh provocou uma onda de indignação e o secretário-geral da ONU apelou a uma ação urgente para acabar com o derramamento de sangue na Síria.
Fonte: EURONEWS