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    BNA acredita no objectivo de 10% para a inflação

    O Banco Nacional de Angola (BNA) divulgou o Relatório de Inflação Trimestral, referente aos três primeiros meses do ano. Neste documento, o BNA apresentou as principais ideias sobre o desempenho os principais agregados económicos e financeiros, dando perspectivas para o ano de 2012, das quais apresentamos aqui as principais ideias.

    Relativamente ao crescimento da actividade económica, o BNA prevê uma expansão de 8.9% em 2012, face a um crescimento de apenas 3.7% em 2011. Esta taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) conta com um crescimento real do sector não-petrolífero de 9.1%, para o qual contribui de forma particular o sector da energia, com um desempenho de 8.5%. No que respeita ao sector petrolífero, o BNA prevê uma taxa de crescimento de 8.5%. Importa verificar que estes dados estão em linha com as previsões do executivo angolano. No que respeita à evolução dos preços, o BNA nota que a taxa de inflação apresenta uma trajectória descendente, sendo que as classes que apresentaram maior volatilidade no trimestre em análise foram as componentes ‘Mobiliário, Equipamento Doméstico e Manutenção”, “Bebidas Alcoólicas e Tabaco” e “Bens e Serviços Diversos”. De uma forma geral, no primeiro trimestre de 2012 as pressões inflacionistas foram menores do que no trimestre anterior. Face à evolução recente da inflação e à diminuição das pressões inflacionistas, estão criadas as condições para atingir o objectivo de 10% definido para este ano. Para tal tem contribuído o cenário de estabilidade cambial, que tem beneficiado de uma evolução favorável do nível de reservas internacionais. De acordo com o BNA, as Reservas Internacionais Líquidas registaram um aumento de 2.62% no período em análise, atingindo os USD 26.76 mil milhões.

    Em termos de política fiscal, o BNA nota que as receitas fiscais foram cerca de 70% do previsto, ficando abaixo da execução do primeiro trimestre do ano anterior (131%) enquanto que as despesas representaram 84% do previsto, em linha com o verificado no período homólogo. No sector monetário, o BNA afirma que o crédito à economia cresceu 5.03% no trimestre, sendo dominado pelo sector privado cujo stock corresponde a cerca de 97.25% do total de crédito concedido. A isto acresce que o crédito à economia cresceu 8.68%, substituindo-se ao crédito em moeda estrangeira. A estabilidade cambial, a redução do coeficiente de reservas obrigatórias e a regulamentação introduzida no sistema bancário são factores a contribuir para o aumento do peso do crédito em moeda nacional. O BNA nota ainda uma redução na generalidade das taxas de juro no mercado primário e mercado secundário.

    FONTE: O País

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