Pelo menos 90 supostos marginais foram detidos numa mega operação levada a cabo pela Polícia Nacional (PN) na madrugada de sexta-feira nos distritos urbanos do Kilamba Kiaxi e da Samba, em Luanda, sob comando do Ministro angolano do Interior, Sebastião Martins, e do comandante-geral da corporação, Comissário-Geral Ambrósio de Lemos.
No final da operação, o segundo comandante-geral da Polícia Nacional para a Ordem Pública, comissário-chefe Paulo de Almeida, disse à imprensa que os elementos detidos estão implicados em crimes de homicídios, roubos, assaltos a residências, violações, entre outros.
Adiantou que nesta operação foram também recuperadas mais de 30 armas, sendo que muitas delas estiveram directamente envolvidas nos ilícitos praticados pelos supostos delinquentes.
A par disto, a alta patente da corporação anunciou também a apreensão de 36 viaturas, 10 quilogramas de estupefaciente (vulgo liamba), 13 motorizadas por falta de documentos, televisores e geradores, entre outros bens.
Fez saber que muitos dos elementos detidos a Polícia Nacional já possuía algumas informações sobre os crimes que eles cometiam.
Para o sucesso desta operação, notou, a corporação empregou mais de 1300 efectivos das suas diversas forças operacionais, nomeadamente a Brigada Anti-crime, forças da ordem, Investigação Criminal, Polícia Económica, Brigada Especial de Trânsito (BET), entre outros.
Segundo o comissário-chefe Paulo de Almeida, operações do género vão continuar. “Comprometemo-nos perante a sociedade que teríamos que baixar os índices dos crimes sobretudo os violentos, naturalmente vamos ter que fazer este esforço para que possamos garantir um pleito eleitoral com maior tranquilidade e ordem”.
A fonte fez questão de sublinhar que esta operação superou a do Cazenga, também levada a cabo pelas forças operacionais da corporação tendente a repor a ordem e tranquilidade públicas.
“Nós actuamos não só na circunscrição do Kilamba Kiaxi, mas também fomos a Samba e lá onde os marginais haviam se refugiado”, afirmou.
Apelou, por outro lado, a sociedade no sentido de colaborar com a corporação para se fazer face a onda crescente da criminalidade.
“Julgo que se todos nós, organismos públicos, privados ou associações cívicas participarmos no combate ao crime teremos um país mais tranquilo e mais sossegado”, concluiu.
FONTE: Angop