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    Portugal: PSD quer saber se “Seguro e Sócrates” são “duas faces da mesma moeda”

    O líder parlamentar do PSD afirmou hoje que “o país precisa de saber se Seguro e Sócrates são afinal duas faces da mesma moeda”, exortando o PS a dizer se assume os “erros” e quer ser “fiel” ao memorando.

    “Senhor deputado, o país precisa de saber se Seguro e Sócrates são, afinal, duas faces da mesma moeda, da mesma receita, da mesma doutrina, da mesma ilusão”, afirmou Luís Montenegro.

    No debate do ‘estado da Nação’, o presidente da bancada do PSD disse que é preciso “falar verdade” e interrogou: “O PS assume ou não assume os seus erros? O PS quer ou não quer ser fiel aos compromissos que rubricou?”.

    Antes, Luís Montenegro já tinha instado o líder socialista, António José Seguro, a deixar-se de “eufemismos” e dizer “preto no branco” se “os termos, o pacote financeiro e o prazo do memorando foram mal negociados pelo seu antecessor na liderança do PS”.

    “O doutor Silva Pereira, o doutor Vieira da Silva, o doutor Teixeira dos Santos foram incompetentes a definir o prazo deste acordo?”, perguntou.

    “É que não se pode aplaudir de pé quem definiu, defendeu e defende com unhas e dentes este acordo e ao mesmo tempo berrar e clamar contra o seu conteúdo”, afirmou.

    Luís Montenegro disse que António José Seguro está “igualzinho aquele primeiro-ministro que em maio de 2010 afirmou que Portugal era o campeão do crescimento económico da Europa e que 15 dias depois dizia que o mundo tinha mudado e que eram precisas medidas de austeridade”.

    O líder parlamentar do PSD disse, contudo, depois, que “o país precisa” e os sociais-democratas entendem “necessário” o “envolvimento do PS nas mudanças estruturais”.

    “O PS não pode dizer que quer participar, não pode dizer que quer ser ouvido e depois recusar o diálogo, fugir à concertação e ao compromisso, como fez ainda esta semana a propósito da reforma eleitoral das autarquias locais”, disse.

    A recusa do PS em ser “parceiro da transformação de Portugal” é “legítima” mas também é “incompreensível”, salientando que “o apoio de mais de 85 por cento dos deputados” foi um dos fatores que “diferenciou positivamente” o país na Europa.

    Montenegro disse também saber que “há muitos milhares de compatriotas que estão involuntariamente desempregados, que procuram nas filas dos centros de emprego uma oportunidade que teima em não aparecer”, que “transportam a revolta de querer trabalhar, de utilizar a sua formação e a sua qualificação e não conseguem”.

    “É a pensar neles que estamos a criar competitividade na economia”, disse, referindo medidas como a flexibilização das leis laborais, a diplomacia económica e a agilização da atividade industrial.

    FONTE: IONLINE

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