
Diante de um público vibrante e participativo, superior a 35 mil, o considerado precursor do quizomba recuou no tempo e rebuscou alguns dos seus principais temas clássicos, levando a emoção e nostalgia a milhares de jovens e adolescentes. Eduardo Paim iniciou em alta a sua actuação, que pôs fim a um considerável período de ausência dos grandes palcos, e cedo conquistou um público que mostrou-se fiel, até ao fim.
Foi ainda no primeiro bloco que o artista, inspirado e “energético”, provou estar de volta ao mundo comercial da música, com uma sequência que incluiu, entre outros, os temas ‘Xiquitita”, “Minha Vizinha” e “Foi Aqui”.
“Eu amo-vos e no dia em que vocês me faltarem, eu acabo”, expressou emocionado o ex-integrante dos SOS, vivamente aplaudido, antes de “colorir” esse bloco com uma breve demonstração dos seus dotes de pianista.
Já nessa altura o público entregava-se a performance de Paim, mas não faltaram pernas e energia para acompanhar, ainda aos pulos, outros trunfos levados pelo músico angolano, para “concorrer” no mesmo nível com as feras da musica antilhana,
chamadas para o show “Le Grande Mechant Zouk”.
Da relva vinha a energia e saudade de um público que revivia com nostalgia momentos marcantes dos 80 e 90, dando ao músico inspiração para manter a performance.
Foi nesse ambiente que Eduardo Paim abriu o segundo bloco, “oferecendo a público outros temas de sucesso, como “Curtir Lisboa”, “São Saudades”, “Rosa Baila” e “Kutonoka”, canção com que se despediu da entusiástica plateia, sorridente, suado e crente de que mantinha fiel o seu publico, apesar da ausência.
Fonte: ANGOP