A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) deseja que as eleições gerais de 31 de Agosto decorram “com elevado sentido de patriotismo, para a consolidação das instituições democráticas”, garantiu ontem, em Luanda, o seu presidente.
“Daí resulta a necessidade da CNE e os governos locais estreitarem as relações de colaboração e cooperação, uma realidade que vai permitir a condução e execução de um processo imparcial, transparente e sem sobressaltos relevantes”, salientou André da Silva Neto, durante um encontro com os vice-governadores das 18 províncias do país, que serviu para incentivar o espírito de diálogo e intercâmbio entre os membros da comissão e os demais agentes eleitorais.
O presidente considerou crucial a responsabilidade dos governos provinciais no processo que vai conduzir o país às eleições, na qualidade de legítimos representantes da autoridade do poder executivo local.
André da Silva Neto referiu que os vice-governadores, ao fazerem a vez dos governadores, estão investidos de autoridade para transmitir aos agentes eleitorais, nas respectivas províncias, o alto grau de responsabilidade para o sucesso do processo que se pretende “livre, justo e transparente”.
“A responsabilidade dos governos provinciais concorre para a harmonização de todos os actores do processo eleitoral, contribuindo também para o sucesso das tarefas dos agentes da educação cívica e dos membros das mesas das assembleias de voto, cuja formação terá início brevemente”, salientou o presidente da CNE.
André da Silva Neto adiantou que mais do que colaboração institucional, a CNE pretende que o envolvimento dos governos locais, nesta e em todas as fases do processo eleitoral, seja mais directo e abrangente, na esperança de que as preocupações eleitorais das populações cheguem ao conhecimento daquele órgão em tempo oportuno.
Com este encontro, a CNE pretendeu também estabelecer, com “precisão e exactidão”, um espaço de intervenção dos agentes eleitorais dentro dos princípios legalmente estabelecidos para as eleições gerais. sob o lema “vota pela paz e democracia”.
Até ao dia do voto, a CNE vai promover uma campanha de educação cívica, que será dividida em três fases distintas, com o objectivo de mobilizar todos os cidadãos para o elevado grau de civismo e proporcionar um ambiente de paz, liberdade e harmonia entre os eleitores.
FONTE: JA