O Supremo Tribunal italiano confirmou as penas de cadeia e de inabilitação ao exercício de cargo ou função pública ditadas em recurso contra 25 dos 28 elementos da cúpula policial envolvida na chamada “Batalha de Génova”.
O episódio data de 2001, altura de um violento assalto policial contra ativistas antiglobalização que dormiam na Escola Díaz, durante a cimeira do G8 nesta cidade do norte de Itália.
Para muitos a justiça chega tarde. Na prática nenhum dos condenados entrará na cadeia até porque passou demasiado tempo desde o sucedido. No entanto, os efeitos da inabilitação de funções são válidos por um período de cinco anos.
“É um fim parcial, porque a investigação do caso é parcial e limitada a um número de pessoas bem definido. Neste caso havia 28 réus”, diz Francesco Romeo, advogado das vitimas.
A chamada “Batalha de Génova” deixou a Itália em estado de choque. Terminou com 93 detenções. 62 pessoas tiveram de receber tratamento urgente e 28 acabaram mesmo por ser hospitalizadas.
Os confrontos entre a polícia e os manifestantes culminaram com a morte de Carlo Giuliani, um italiano de 23 anos, vítima do disparo de um “carabinieri”.
Fonte: EURONEWS