O Fundo de Apoio Social (FAS) procedeu este fim-de-semana, no município do Amboim, no Kwanza-Sul, ao lançamento do Projecto de Desenvolvimento Local (PDL), anunciou o director provincial da instituição.
Santinho Figueira disse que o programa se destina a dar a conhecer às autoridades administrativas e à comunidade o resto das actividades que a instituição tem ainda por executar na quarta fase de projectos.
O PDL, com duração de cinco anos, abrange os municípios da Quilenda, Conda, Ebo, Porto Amboim e Mussende. Esta última fase vai contemplar anualmente uma média de 20 projectos, num total de 10,5 milhões de dólares a investir.
O director provincial do FAS explicou que o PDL tem ainda como objectivo gerar oportunidades de emprego, o aumento do rendimento familiar, melhorar a capacidade empreendedora dos pequenos produtores, artesãos, associações de camponeses, cooperativas e revitalizar o mercado local.
Santinho Figueira referiu que o projecto FAS-4, considerado como porta de entrada para as administrações municipais, compreende três etapas. A primeira tem a ver com o financiamento directo das infra-estruturas sociais locais, a segunda abarca a componente de microcréditos e desenvolvimento da economia local, ao passo que a última engloba o fortalecimento das capacidades institucionais.
Para apoiar o grupo de produtores locais, foram disponibilizados cerca de 50 mil dólares para microempresas, um valor de mais de cem mil dólares e igual montante para as pequenas e médias empresas.
No âmbito da componente de desenvolvimento da economia local, a instituição vai formar os quadros das associações e cooperativas agrícolas, uma experiência piloto desenvolvida nas províncias da Huíla, Namibe, Huambo e Benguela.
Quanto aos quadros das administrações municipais, Santinho referiu que a formação vai abranger temas como as noções sobre a gestão financeira, planeamento estratégico, informática, concursos públicos e outras matérias.
Durante o período, que vai de 2004 a 2009, o FAS executou 245 projectos nos sectores do ensino, água e saneamento, económico e produtivo, saúde, entre outros. O financiamento destes projectos foi repartido pelo Executivo, Comissão Europeia e Banco Mundial, num total de 1,2 mil milhões de kwanzas.