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    Eleições gerais no México

    O possível regresso ao poder do Partido Revolucionário Institucional, PRI, e a violência marcam o final da campanha eleitoral mexicana.

    No domingo, 79,5 milhões de mexicanos vão eleger o sucessor do presidente Felipe Calderón por seis anos. Também se renovam ambas as câmaras do Congresso e autarquias.

    A campanha terminou com uma cerimónia solene em que os quatro candidatos assinaram um acordo em que se comprometem a respeitar os resultados das eleições.

    Enrique Peña Neto,do PSI, é dado como favorito, seguido pelo opositor de esquerda Andrés Manuel López Obrador (derrotado por calderon em 2006). Bastante mais atrás, a primeira mulher a candidatar-se à presidência, Josefina Vásquez Mota, pelo conservador PAN.

    Depois de governar 71 anos no México, acusado de autoritarismo e corrupção, o PRI procura recuperar a presidência que perdeu há 12 anos, num contexto marcado pela insatisfação geral com o Partido de Ação Nacional, PAN.

    Mas a sombra da corrupção paira sobre o partido. Na quinta-feira passada, membros do Movimento progressista de López Obrador apresentaram no México os cartões de presente que, segundo dizem, o PRI distribui aos eleitores em troca de votos.

    Também mobilizado contra o PRI o movimento juvenil “Eu sou 132”, assegura que o regresso do partido marca um retrocesso da democracia e que Peña Neto não representa nem a renovação nem a mudança do partido.

    O aumento da violência do crime organizado é um dos principais problemas a resolver e os mexicanos culpam o presidente cessante.

    Segundo Felipe Calderón, a corrupção generalizada paralisou as acções do governo.

    Felipe Calderón:

    “A fraqueza, a corrupção, a vulnerabibilidade da polícia e do Ministério Público numa grande parte do país, não somente não permitem ao México travar as batalhas necessárias como criam um terreno de vulnerabilidade para a criminalidade”.

    O governo lançou, em 2006, uma ofensiva militar contra os narcotraficantes. A operação permitiu a detenção de alguns chefes, saldou-se em 55 mil mortos.

    Os massacres são quotidianos.
    Cadáveres decapitados ou esquartejados são abandonados na via pública. De 2.800 assassinados no ano de 2007, passou-se para mais de 12 mil em 2010, segundo os cálculos mais otimistas.

    Fonte: EURONEWS

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