O Estado de Moçambique voltou a controlar a totalidade do capital social da Sementes de Moçambique (Semoc) após o governo ter adquirido todas as acções anteriormente detidas por privados moçambicanos, noticiou o jornal moçambicano Correio da Manhã.
O jornal noticiou ainda que a decisão governamental visa garantir que Moçambique deixe de importar sementes a partir de 2013, de acordo com uma fonte do Instituto de Gestão das Participações do Estado (Igepe).
Integrado na mesma estratégia, o governo despendeu em 2011 cerca de 14 milhões de meticais na aquisição de quatro câmaras frigoríficas e sua instalação na unidade da Semoc localizada no Chimoio, província de Manica.
A Semoc conta já com um sistema de frio montado constituído por oito câmaras frigoríficas, quatro das quais financiadas pelo Fundo de Desenvolvimento Agrário, do Ministério da Agricultura, com capacidade para 200 toneladas cada, se a conservação for a granel.
O ministro da Agricultura, José Pacheco, anunciou recentemente que Moçambique retomou, na campanha agrícola 2011/2012, a produção de sementes depois da conclusão do processo de revitalização da tecnicamente falida empresa estatal Sementes de Moçambique, num projecto que conta com o apoio da Índia.
Pacheco salientou que Moçambique quer relançar a produção de sementes de todos os produtos alimentares básicos, como milho, mandioca, leguminosas, arroz e material vegetativo da batata, tendo para o efeito sido já concluída a elaboração do plano de acção para a recuperação daquela empresa.
Fonte: macauhub