O economista Manuel Lourenço considerou a opção pelo mercado asiático e europeu para as exportações regulares da produção de gás natural liquefeito do projecto Angola LNG, localizado no Soyo (Zaire), como sendo uma aposta na rentabilidade do negócio e na recuperação do investimento feito.
Segundo Manuel Lourenço, depois de gorado o plano dos investidores do projecto Angola LNG em captar compradores nos Estados Unidos, o mercado da Ásia e da Europa apresentam-se como a solução mais acertada para o gás angolano.
Realçou que o baixo preço do LNG no mercado dos Estados Unidos é uma das razões que esteve na base da troca de mercado, porque na Ásia e na Europa um milhão de unidades térmicas britânicas (MMBtu) está monetariamente mais cotado do que nos EUA.
O projecto de produção de 5,2 milhões de toneladas de gás natural Angola LNG é liderado pela Sonangol, que detém uma participação de 22,8 porcento, e pela Chevron, que detém 36,4 porcento. A italiana Eni, a Total e a britânica BP detêm participações isoladas de 13,6 porcento.
FONTE: Angop