A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) quer contar com o apoio das instituições diplomáticas e consulares acreditadas no país, através de contribuições e sugestões relativas a processos eleitorais, sobretudo de países que, ao longo de muitos anos, acumularam experiências na realização de actos similares.
A proposta é do presidente da CNE, André Silva Neto, quando discursava nesta quarta-feira, em Luanda, na abertura de um encontro informativo com chefes ou representantes de missões diplomáticas, em Angola, decorrido no Centro de Convenções de Talatona.
Explicou que tal apoio do corpo diplomático, à instituição, visa permitir a realização do seu trabalho com lisura, transparência, imparcialidade, para que, no final, as eleições possam ser tidas como justas, livres e credíveis.
Referiu a disponibilidade para enquadramento de observadores eleitorais internacionais, que, conforme está estipulado na Lei, devem solicitar este estatuto com antecedência devida, ou seja 30 dias antes do início da campanha eleitoral.
“Apelamos ao engajamento de todos na preparação das terceiras eleições que a República de Angola realiza, de forma a espelhar ao mundo a real situação do processo eleitoral angolano”, sublinhou.
Silva Neto salientou, por outro lado, que a CNE vai continuar a levar a mensagem da importância do voto, a nível do território nacional, para que os angolanos exerçam o seu mais elevado direito de escolher os dignos representantes nos órgãos do poder,em ambiente de paz, democracia, tolerância e concórdia.
O encontro informativo com o corpo diplomático visou criar uma percepção mais profunda e clara das tarefas a realizar antes, durante e depois do acto eleitoral, bem como estimular o espírito de diálogo e intercâmbio sobre o papel da CNE, com base na Legislação Eleitoral.
Orientado pelo presidente da CNE, André Silva Neto, contou com a assistência do ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti.
FONTE: Angop