Dioncounda Traoré, que toma posse está quinta-feira como presidente interino do Mali, tem pela frente a árdua missão de evitar o colapso do país africano.
Apesar dos sorrisos trocados em Bamako entre o líder da junta militar e o futuro presidente interino, ambos sabem a difícil tarefa que têm para reunificar um país dividido ao meio.
O exército reforçou a presença em Mopti, passagem obrigatória entre o sul e o norte, onde os islamitas vão reforçando a sua lei.
Em Gao, os rebeldes destruíram toda a cerveja e álcool que encontraram tal como dita a lei islâmica.
Um líder religioso louva a ação dos elementos da Jihad que fizeram com que “as mulheres passassem a andar cobertas e não mais quase nuas”. O “álcool e as perversidades terminaram”, por isso os clérigos estão totalmente ao lado dos guerrilheiros.
Em Timbuktu, as ruas vão esvaziando-se. Mulheres apreensivas aguardam um lugar num qualquer autocarro improvisado para rumarem a sul, para bem longe de todas as humilhações que lhes estão reservadas se ficarem nas mãos dos islamitas radicais.
Fonte: Euronews