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    Governo de São Tomé e Príncipe recebe apoio financeiro

    A Associação Financeira Internacional, um organismo do Banco Mundial (BM), concedeu a São Tomé e Príncipe 4,2 milhões de dólares para ajuda directa ao Orçamento do Estado, anunciou o governo.
    O ministro das Finanças e Cooperação Internacional são-tomense, Américo Ramos, disse à imprensa que o mesmo montante vai ser igualmente desbloqueado para os próximos dois anos.
    “Para cada ano, nós temos um conjunto de acções a cumprir, para 2012 já cumprimos, por isso foi aprovado pelo Banco Mundial o desbloqueamento dos 4,2 milhões de dólares”, afirmou o ministro são-tomense das Finanças.
    “Tudo está ligado a reformas que nós temos vindo a fazer e que os nossos parceiros internacionais têm visto com muito bons olhos e aligeirado a forma de ajudar o país”, explicou o ministro, visilmente satisfeito.
    Segundo o ministro, as reformas que o governo são-tomense tem vindo a fazer na administração pública do Estado têm colocado o arquipélago a nível internacional como um país que está a cumprir e que por isso deve beneficiar do financiamento externo.
    O Banco Mundial não especifica em que áreas as verbas vão ser aplicadas, mas o ministro são-tomense garantiu que o valor desbloqueado este ano, e outros dos próximos dois anos, vão ser aplicados no crescimento económico, boa governação, coesão social, autoridade do Estado, saúde e educação.

    Ameaça de greve

    Os trabalhadores do Instituto Nacional de Meteorologia ameaçam suspender o fornecimento de informação meteorológica à Empresa Nacional de Aeroportos e Segurança Aérea (ENASA) a partir do próximo dia 17, soube a PANA de fonte oficial em São Tomé. O Instituto Nacional de Meteorologia reivindica à ENASA o pagamento das dívidas referentes aos serviços de apoio à navegação aérea.
    De acordo com o memorando de entendimento assinado entre as duas instituições em Maio 2007, a ENASA comprometeu-se a atribuir aos meteorologistas um sétimo do valor cobrado por aterragem e descolagem dos aviões que operam nos aeroportos, mas até agora o acordo nunca foi aplicado.
    Os meteorologistas exigem ainda a entrada em vigor do memorando de entendimento que prevê a atribuição de uma percentagem das taxas a favor do Instituto de Meteorologia resultantes da exploração do espaço aéreo.
    Na carta reivindicativa ao governo, a que a PANA teve acesso, e outros órgãos de soberania, o Sindicato dos Meteorologistas pediu à Direcção da ENASA para depositar, nas suas contas, o pagamento nos dias 8 de cada mês, segundo o memorando de entendimento assinado a 16 de Maio de 2007.
    As partes em discórdia reuniram-se à porta fechada, a fim de buscar uma solução para a exigência do pré-aviso de greve agendado para dentro de uma semana, mas os resultados do encontro não foram revelados à imprensa. O sindicato  insiste na entrega dos subsídios.

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