
Esta explanação foi da ministra da Família e da Promoção da Mulher, Genoveva Lino, quando foi convidada para falar da mulher do seu país e não só na cerimónia de celebração da unidade das mulheres de todo o mundo, realizada na noite de terça-feira no âmbito do XV Congresso da FDIM, no Brasil.
No encontro, que serviu para homenagear as mulheres que no mundo inteiro têm enfrentado inúmeras situações impostas pela guerra, invasões, fome, pobreza e calamidades naturais, Genoveva Lino falou da participação das angolanas em todas as frentes.
“As mulheres angolanas participaram na luta de libertação nacional e hoje têm participado no processo de pacificação e de reconstrução em curso no país”, disse.
Acrescentou que em todos esforços empreendidos, a Organização da Mulher Angolana (OMA) tem conseguido resultados positivos, exemplificando a recém aprovação da lei contra a violência e o número de mulheres em cargos de tomada de decisões.
De acordo com a mesma, o Ministério da Família e da Promoção da Mulher (Minfamu), que tem a tarefa de velar pelo bem-estar das famílias e das mulheres, e conseguiu que se aprovasse a lei tão importante, pois ela contempla que a denúncia à violência
doméstica seja pública.
“(…) também proíbe o casamento com menores de idade sob qualquer pretexto, o que podemos considerar que a sua aprovação foi uma grande vitória das mulheres angolanas em 2011”, sublinhou.
Parabenizando a Federação Democrática e Internacional de Mulheres (FDIM), frisou que a luta de igualdade e equidade deve ser de todas as mulheres do mundo, pois não há desenvolvimento sem a integração da camada feminina.
Augura que o XV Congresso da FDIM crie plataformas que sirvam de base às mulheres, no sentido de serem implementadas nos seus respectivos países.
Genoveva Lino aproveitou a oportunidade para manifestar a solidariedade das angolanas para com todas as mulheres que sofreram e sofrem das amarguras da guerra, e das que ainda não se livraram dos maus-tratos.
Estiveram presentes nesta cerimónia, membros do corpo diplomático acreditado no Brasil e entidades nacionais, dos quais o embaixador angolano, Nelson Cosme.
Fonte: Angop