A diplomacia multiplica-se, para conseguir um cessar-fogo na Síria.
O enviado das Nações Unidas, Kofi Annan chegou ao principípio da noite a Teerão, um dos principais aliados da Síria.
Horas antes, tinha estado na Turquia, que se coloca do outro lado do conflito.
Para esta quarta-feira, está previsto um encontro de Annan, com o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Ali Akbar Salehi.
Uma conversa que se advinha difícil, depois do lider supremo da revolução ter garantido que o Irão defenderá a Síria, pelo seu papel anti-sionista:
Esta terça-feira, dois senadores republicanos visitaram um campo de refugiados, em solo turco:
Joe Lieberman defendem mais apoio militar à oposição ao regime de Bashar al-Assad:
“Há uma abertura de outras nações, incluindo nações desta região, para iniciar, mais ativamente, um apoio à oposição, na Síria, com armas, bombas e outros apoios”.
John McCain defendeu esse apoio e criticou a Rússia e a China:
“E nós queremos que esse esforço seja internacional, e nao unilateral, não apenas dos Estados Unidos. E a nossa mensagem para a Rússia, China, e Irão – especialmente para a Rússia e China – é: vergonha! Vergonha para vocês, por obstruirem os esforços que poderiam ter sido feitos pelo Conselho de Segurança para parar a chacina”.
Entretanto, a Rússia parece ter corrigido posições e avisou Damasco: os esforços para executar o plano de Kofi Annan deviam ter sido mais eficazes, para que as armas se tivessem calado esta terça-feira, como estava previsto.
Os rebeldes estão dispostos a esperar mais 48 horas.
Fonte: Euronews