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    Angola propõe medidas para protecção do clima

    A presidente da Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM) reconheceu, no domingo, em Brasília, a participação das mulheres africanas no processo de desenvolvimento dos seus países, durante a abertura do XV congresso da organização, em que Luzia Inglês, participa como coordenadora africana desta organização.
    A brasileira Márcia Campos disse que a contribuição das africanas tem sido evidente na organização e em fóruns internacionais sobre os desafios de desenvolvimento.
    “As mulheres africanas desempenham um papel importante em acções contra a fome, violência, miséria, doenças endémicas e o desemprego”, referiu.
    A presidente da organização, cuja primeira vice-presidência é ocupada por Angola, manifestou a sua satisfação pela recente realização de um seminário internacional que juntou 12 países africanos sobre os desafios do desenvolvimento.
    “Precisamos de realizar reuniões periódicas regionais. Pois isso, é fundamental organizar e acompanhar o trabalho da Federação Democrática Internacional de Mulheres em todos os países”, reconheceu Márcia Campos.
    Márcia Campos disse que o congresso marca um novo desafio para as mulheres da organização no processo desenvolvimento.
    A presidente da FDIM chamou a atenção das mulheres para o facto de ser evidente o impacto da “violência económica” que sofrem milhares de mulheres, com baixos salários e condições de trabalho deploráveis, sem direitos e nem garantias. O congresso decorre até sexta-feira sobre o lema “Mulheres de todo o mundo – A paz justa com direitos, igualdade e desenvolvimento”.

    Reforço das acções

    A Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM) deve continuar a defender o aumento da capacidade de adaptação às alterações climáticas e de atenuação dos seus efeitos negativos, defendeu ontem em Brasília a coordenadora da FDIM, Luzia Inglês, no 15º congresso da organização.
    Luzia Inglês, que falava sobre o tema “o impacto das alterações climáticas e segurança alimentar”, disse que as alterações climáticas têm constituído um problema global que pode atingir a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável a nível mundial.
    A resposta a esse problema, continuou, exige um diálogo e parcerias internacionais, adoptando acções e estratégias nacionais, regionais e internacionais.
    Ao referir-se particularmente ao continente africano, Luzia Inglês disse que África é considerada a região mais vulnerável do Mundo no que se refere às mudanças climáticas. “As economias dos países africanos dependem em larga medida dos sectores da agricultura, da pesca, da floresta e do turismo, dos quais são vulneráveis às mudanças no ambiente”, lembrou.
    A coordenadora da FDIM indicou que os estudos demonstram que durante as próximas quatro décadas, o aumento da temperatura e secas podem diminuir as colheitas em África. “As mulheres constituem 70 por cento dos 1,3 milhões de pessoas que vivem em condições de pobreza e dependem dos recursos para a sua subsistência, particularmente nas áreas rurais”, disse.
    As mulheres não são apenas vulneráveis às alterações climáticas, mas também agentes de mudanças no meio ambiente, segundo Luzia Inglês Van-Dúnem.

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