Lubango – A unidade de trânsito do Lubango do Comando Provincial da Polícia Nacional da Huíla, começa hoje, segunda-feira, uma ampla operação de fiscalização contra os motociclos que circulam na região, com maior incidência para os chamados “Kupapatas”.
Em declarações hoje à Angop, o comandante da Unidade Operativa do Lubango, superintendente-chefe Pedro Domingos, referiu que esta actividade será conjunta com o comando municipal da Polícia Nacional no Lubango e justificou a acção por maior parte destes ser ilegal.
O oficial da PN afirmou que a actividade de fiscalização sobre os motociclos que circulam na cidade do Lubango, incidirá sobretudo aqueles que não fazem o uso do capacete, de chapas de matrículas ou sem a documentação que os habilite a fazerem o uso deste tipo de veículo, como sendo livrete e registo de título de propriedade.
“Esta actividade será extensiva às estradas nacionais que cruzam a província, bem como nos 14 municípios que constituem a região”, ressaltou, explicando que a operação vai durar o tempo que for necessário, até que se reponha a normalidade.
“Quem não está habilitado não deve conduzir um motociclo, caso insista vai responder em tribunal em 48 horas”, continuou.
Avançou que os meios ilegais serão apreendidos e num prazo de 90 dias, caso não se regularize a situação vão a leilão, conforme prevê o Código de Estrada.
Esclareceu que a intenção da operação não é combater a circulação de motociclos, mas sim fiscalizar e limitar a circulação de moto-táxis na cidade, pois são responsáveis por maior parte dos acidentes fatais na urbe.
“Vamos evitar que os kupapatas façam o seu serviço no casco urbano, porque criam muitos transtornos aos outros utentes da via, pois desobedecem brutalmente aos princípios do Código de Estrada, aumentando o índice de sinistralidade rodoviária”, realçou o comandante.
Lembrou que os motociclos com cilindrada inferior a 50 centímetros cúbicos devem circular com uma licença da administração municipal, enquanto que os com cilindrada superior, os seus condutores estão sujeitos ao uso obrigatório de uma carta de condução averbada.
Na Huíla estima-se que circulem mais de 30 mil motociclos, na sua maioria desabilitados, que causam uma média semanal de quatro mortes.
Fonte: Angop