A governadora provincial da Lunda-Sul, Cândida Narciso, considera a paz um bem de valor incalculável na vida dos angolanos.
Cândida Narciso disse que a preservação da paz exige a comparticipação de todos, independentemente da condição política, partidária, regional ou filiação religiosa.
A governadora provincial, que falava durante o culto ecuménico alusivo aos dez anos de paz efectiva, garantiu aos líderes religiosos que o Executivo está empenhado em promover o progresso.
Em Saurimo foi inaugurado um campo multiuso no bairro Txicumina, no âmbito das comemorações dos dez anos de paz efectiva.
O reverendo Domingos Canguenha afirmou na quarta-feira, no Namibe, que as várias transformações da vida política, social e económica no país têm beneficiado não só a população, mas também a expansão do evangelho em todos os cantos da província.
Durante o culto de acção de graças realizado no estádio de futebol Joaquim Morais, para saudar os dez anos de paz e reconciliação nacional, o religioso apontou a livre circulação de pessoas e bens que “tem vindo a contribuir grandemente para a expansão do evangelho de Cristo até aos recantos do país, fazendo com que haja a transformação dos corações dos homens e a mudança das atitudes”.
Domingos Canguenha destacou, entre outras, as iniciativas do Executivo na área social, como a construção e reabilitação de escolas e instituições do ensino superior, hospitais, centros de saúde, lares para idosos, estradas e caminhos-de-ferro, que “têm contribuído bastante para a preparação do homem socialmente estável, saudável, optimista e realizado”.
De acordo com o sacerdote, o país precisa de uma paz genuína, que proteja os corações e as mentes dos homens das preocupações, do medo e da ansiedade.
Obra do Presidente
Um simpósio sobre a trajectória, obra e visão social do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, decorreu na cidade de Ndalatando, enquadrado nas celebrações do décimo aniversário da conquista da paz e reconciliação nacional.
O governador do Kwanza-Norte, Henrique André Júnior, na abertura do colóquio, considerou o Presidente José Eduardo dos Santos como dos homens mais importantes da actualidade, salientando que a paz e a reconciliação nacional são ganhos que os angolanos alcançaram graças à sua perspicácia, inteligência e generosidade.
O governador afirmou que o Chefe de Estado colocou sempre entre as suas prioridades a defesa da Pátria e das populações mais desfavorecidas.
Henrique André Júnior destacou a “luta vitoriosa” feita pelo Chefe de Estado contra os inimigos da Pátria, que permitiu hoje a afirmação de Angola no contexto internacional, nos domínios político, económico, social e militar.
Sob a liderança do Presidente Eduardo dos Santos, referiu, Angola consegue hoje influenciar as relações políticas regionais e internacionais, que garantem a estabilidade e desenvolvimento do país. “Por mérito próprio, o Presidente da República é considerado uma referência incontornável da agenda política nacional e internacional”, afirmou o governador, para quem José Eduardo dos Santos sempre soube interpretar as necessidades e aspirações do povo angolano.
O governador lembrou ainda que o povo angolano conquistou a paz e participa agora no processo de reconciliação e reconstrução nacional, pautando-se pela preservação do sentimento cooperativista e espírito de justiça.
Para o governador, José Eduardo dos Santos impulsionou o sentimento nacionalista e desde muito jovem integrou as fileiras da luta contra o poder colonial português.
Henrique André Júnior sublinhou que o Chefe de Estado, ao aceitar conduzir os destinos da Nação, depois da morte do Presidente Agostinho Neto, demonstrou coragem patriótica e humildade, atributos que sempre colocou ao serviço da Nação angolana.
Com esta simplicidade, acrescentou, o Presidente da República procurou sempre respeitar o princípio colegial dos órgãos do seu partido e do Estado. “Com brio intelectual, José Eduardo dos Santos conquistou a paz e conduz todo o processo para a sua consolidação”, afirmou o governador, para quem a consolidação da democracia, Estado de Direito e respeito pelos direitos humanos tem sido uma das grandes divisas do Presidente Eduardo dos Santos.
Passeata pela Paz
O Conselho Provincial da Juventude no Bengo organizou ontem uma passeata na cidade de Caxito, com o objectivo de saudar o Dia da Paz e Reconciliação Nacional.
A passeata percorreu a zona da Açucareira, Porto Quipiri, Mabubas e culminou na antiga administração municipal.
No final, o presidente do Conselho Provincial da Juventude no Bengo, Tingão Mateus, falou dos ganhos da paz para a província.
Tingão Mateus apontou como exemplo o aumento do emprego na província, o acesso ao ensino e outras actividades que fazem crescer a província. “Esta passeata também foi uma forma de a juventude do Bengo agradecer o esforço do Executivo na resolução dos seus problemas”, referiu.
Manifestação no Namibe
A governadora provincial do Namibe, Cândida Celeste da Silva, disse que o 4 de Abril tornou-se num símbolo marcante da história de Angola, por significar o fim de um período longo de conflito armado entre os irmãos angolanos.
Cândida Celeste, que falava durante o culto ecuménico de acção de graças alusivo ao décimo aniversário da paz e reconciliação nacional, realizado no estádio de futebol Joaquim Morais, lembrou que o povo angolano sempre lutou pela paz.
Pela importância da data, a governadora considera o 4 de Abril uma das mais valiosas conquistas do povo angolano depois da independência nacional, proclamada a 11 Novembro de 1975.
“Nenhum angolano pode duvidar que só a paz é capaz de permitir a melhoria das condições de vida de cada um e de todos”, disse, tendo reconhecido que a grande realidade sobre os benefícios dos dez anos de paz está bem patente e visível por todos os cantos do país em geral e da província em particular.
Cândida Celeste referiu as grandes realizações que o Executivo tem realizado, “com o auxílio das orações do povo de Deus”, na concretização dos programas consignados para a melhoria das condições de vida das populações.
No caso concreto da província do Namibe, frisou, a paz permitiu a construção de mais infra-estruturas básicas e sociais tais como escolas, hospitais, centros e postos médicos, mercados, melhoria das vias de acesso e construção de residências, bem como melhorias no fornecimento de energia e no abastecimento de água.
A governadora referiu que antes do alcance da paz, o número de infra-estruturas sanitárias na província era ínfimo. “Hoje conta-se com mais de 80 unidades”, afirmou a governadora provincial, para quem o número de médicos nos hospitais no mesmo período passou de 33 para mais de 80 e o de enfermeiros, de 625 para mais de 1.500.