Luanda – Angola, apesar dos esforços do Executivo, conta ainda com uma taxa de analfabetismo na ordem de 55 por centos, situação que espera reverter até ao ano de 2025.
Este quadro foi apresentado hoje, quinta-feira, em Luanda, pela presidente em exercício do Grupo de Mulheres Parlamentares, Miraldina Jamba, durante um encontro entre as deputadas e a directora geral da Unesco, a búlgara Irina Bokova.
No âmbito da meta da Nações Unidas para a alfabetização, referiu que o Executivo, em colaboração com os seus parceiros sociais, está a redobrar esforços no sentido de elaborar projectos integrados de educação, saúde, saneamento e conservação do ambiente.
Apontou ainda a aposta na redefinição do papel do Magistério Primário, das Escolas Superiores Pedagógicas, dos Institutos Superiores de Ciência da Educação, na produção de material pedagógico em línguas nacionais e na promoção da investigação à favor da alfabetização.
Deste modo, manifestou-se convicta de que Angola vai vencer o analfabetismo com o envolvimento de todas as forças vivas da nação.
Noutra parte da sua intervenção, afirmou que o direito à educação, a universalização do ensino primário, a democratização da educação, constituem tarefas prioritárias do Executivo angolano.
Á titulo exemplificativo, informou que em 2010 existia na rede escolar cerca de quatro milhões trezentos e noventa e três mil quatrocentos e noventa e sete alunos, cifra que passou para seis milhões cento e sessenta e oito mil e quatrocentos e cinquenta e quatro em 2012.
Indicou que a melhoria da rede escolar deve-se ao aumento do número de professores, escolas e do orçamento para o sector da educação.
O encontro foi assistido pelos ministros da Educação, Pinda Simão, da Comunicação Social, Carolina Cerqueira, e da Cultura, Rosa Cruz e Silva.
A directora geral da Unesco, Irina Bokova, está desde quarta-feira em Angola para com as autoridades angolanas definir um programa de acção nas áreas da Educação, Ciência, Cultura e Comunicação Social.
Fonte: Angop
