As alterações climáticas são de forma geral um dos problemas preocupantes a nível global e que se não forem tomadas medidas de precaução às acções de adaptação de saúde pública será inevitável a vulnerabilidade da população.
A afirmação é de vice-ministra da Saúde, Evelize Fresta, aquando da abertura do encontro sob o tema “ Estrutura para adaptação da saúde pública às mudanças climáticas na região africana”, que decorre hoje, segunda-feira, em Luanda.
O encontro é uma co-organização do Ministério da Saúde (MINSA) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) e participam técnicos dos ministérios da Saúde, Agricultura e Ambiente.
Evelize Fresta realçou que o objectivo do encontro é criar um plano de adaptação da saúde pública às alterações climáticas no país.
Acrescentou que, tendo em conta que as alterações climáticas, particularmente o aumento da temperatura, são de forma geral produto das actividades do homem, há necessidade que as pessoas estejam esclarecidas sobre as causas e consequências para estarem preparadas quanto à adaptação referente a mudança do clima.
Evelize Fresta realçou ainda ser necessário, a nível da governação e das áreas técnicas dos diversos sectores, abordagens harmonizadas para a implementação das intervenções essências e a conjugação de esforços na elaboração de planos que irão consolidar a verdadeira aliança estratégica sobre a saúde e ambiente no continente e no planeta.
“O objectivo do encontro é de criamos, no contexto de Angola, um plano que dê resposta à demanda feita pelo escritório regional da OMS e no quadro do programa do governo, “considerou.
A dirigente explica que as várias alocuções que fazem apologia da protecção do ambiente, a saúde pública é considerada como uma área de intervenção que interage nos dois sentidos com o ambiente ,conduzindo desejavelmente ao que se designa “ambiente saudável”.
A vice-ministra reforça que desta forma a saúde e o ambiente não devem ser abordados separadamente, mas através da actuação concertada e integrada dos sectores.
Fonte: Angop