A nova estratégia da Sonangol tem horizontes largos: pretende crescer no mundo e contribuir para o desenvolvimento nacional. Todos os planos do novo presidente da petrolífera, Francisco de Lemos, na Rumo de Abril.
Os negócios da petrolífera no estrangeiro são cada vez mais e a intenção é crescer. Em Portugal, a Galp será a aposta que se segue. Noutros países o investimento passa por:
Cuba
Concluiu o programa de sísmica 3D de aproximadamente 3 quilómetros quadrados e, actualmente, está a avaliar possíveis prospectos para uma posterior alocação e perfuração, caso haja potencial geológico e geofísico.
EUA
Reiniciou as operações, após 2 anos de paralisação devido ao incidente do poço Makpndo da BP. Neste momento está a aproximar-se do poço principal. Os resultados poderão ser conhecidos em breve.
Brasil
Perfurou 4 prospectos: 3 na bacia de Campos e 1 na bacia de Santos. Dos três perfurados 1 foi seco, o segundo encontrou óleo, mas os testes não foram conclusivos para a declaração de viabilidade comercial e o terceiro, na bacia de Campos, encontrou dois intervalos impregnados de óleo. Nesta altura estão a ser feitos testes de viabilidade comercial do poço, uma vez que foi encontrado óleo com uma densidade de 28 API (American Petroleum Index). O quarto poço é na bacia de Santos, está em perfuração e ainda não tem resultados.
Venezuela
Está a concluir a empresa mista entre a Sonangol, a Pedeveza e a Copet. Possivelmente este ano terão início as operações que prevêem uma produção entre 20 a 50 mil barris durante cinco anos.
Fonte: Revista RUMO