Apesar da redução na Angola do número de doentes por tuberculose nos últimos anos, este país africano registrou em 2011 mais de 48 mil 940 casos dessa doença, confirmaram hoje fontes sanitárias.
O ministro angolano de Saúde, José Van Dúnem, considerou, sem contribuir com cifras, que o número de mortes por essa doença diminuiu substancialmente neste território já que, entre outras medidas, o governo melhorou o tratamento dos doentes.
Angola, mediante instituições de saúde, desenvolve ações de capacitação de recursos humanos e fornece meios materiais e medicamentos, com o objetivo de oferecer uma atenção e trato humanizado à cada portador da patologia.
De acordo com Van Dúnem, o elemento mais marcado da doença é seu caráter social, que tem consequências muito graves para as famílias e eleva a pobreza dos países.
A tuberculose, patologia cuja prevenção e cura são possíveis, é uma das que mais afeta o mundo por estar vinculada à pobreza, a ausência de condições de vida adequadas e à Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS, por sua sigla em inglês), afirmou. Enfatizou que, no caso deste país africano, um fator agravante é que o tratamento contra a doença, que apresenta resistência a alguns medicamentos, é muito prolongado, o que propicia elevadas taxas de desistência do procedimento médico.
Apesar dos avanços na luta para erradicar a doença, em províncias como Kwanza-Norte, as autoridades desse território indicaram que precisam de um hospital-sanatório para que as centenas de pessoas que contraíram tuberculose possam ser tratadas de forma eficaz.
A instalação médica afirma que nos últimos três anos nessa província angolana, a doença causou 100 mortes, em um universo de mais de três mil doentes, expressou Barros Pegado, supervisor do Programa de Combate à Tuberculose.
Fonte: Prensa Latina