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    Ponte do Kubango relança negócios

    Os habitantes do Cuangar, Calai e Dirico quebraram o isolamento e têm as suas vidas melhoradas com a entrada em funcionamento da nova ponte flutuante sobre o rio Kubango. Chegou ao fim a um calvário de 23 anos consecutivos em que a população para chegar às suas casas, em anos território Angolano, tinha que passar pela Namíbia sujeitando-se à das autoridades aduaneiras.
    Antes da inauguração da ponte, quem viajava de Menongue, a capital do Kuando-Kubango, ou de outro lugar da província para os municípios da orla fronteiriça, tinha que passar primeiro pela Namíbia, onde existe uma ponte sobre o rio Kubango, e só depois voltavam a entrar em Angola. Hoje o martírio chegou ao fim.
    Domingos Canhanga, depois de ter suportado muitos anos de guerra, que o levaram a refugiar-se em Menongue, nos tempos de paz teve que enfrentar o problema da travessia do rio Kubango. Para chegar a sua casa, tinha que utilizar o território da Namíbia, até Nkurekuru e depois pagar cinco rands para atravessar o rio de canoa é chegar ao Cuangar.
    Madalena Mutango veio propositadamente do Calai para testemunhar a inauguração da nova ponte: “esta obra é fundamental para circularmos livremente na orla fronteiriça, incluindo o Mucusso, comuna que ainda vive isolada, como resultado da destruição, pela UNITA, da ponte sobre o rio Cuito”.
    O plano da ponte começou com a instalação de uma jangada, na localidade de Caíla, em substituição da ponte de betão destruída pelas tropas do Apartheid durante a guerra.
    O Presidente da República, durante a sua visita ao Kuando-Kubango, ordenou ao ministério da tutela e ao Governo Provincial, para encontrarem uma solução definitiva para o problema, o que veio a acontecer com a conclusão dos trabalhos de montagem da ponte flutuante sobre o rio Kubango.
    O corte da fita da ponte flutuante coube ao ministro do Urbanismo e Construção, Fernando Fonseca, na presença do governador da província do Kuando Kubango, Eusébio de Brito Teixeira, entidades da Namíbia, autoridades tradicionais, religiosas, membros da sociedade civil e uma moldura humana que não arredou pé, até que a delegação oficial se retirasse.

    Fonte: JA

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