Equipas dos ministérios dos Negócios Estrangeiros (MNE) de Portugal e Angola encontraram-se na segunda-feira para uma primeira avaliação do novo sistema de vistos, acertado no último ano. Na agenda, uma verificação de dados e o afinar de procedimentos.
Do lado português, registam-se os primeiros números: 10.829 vistos de trabalho renovados desde Outubro, quando Portugal publicou as novas regras – mais flexíveis, evitando regressos a Lisboa para as renovações.
Se a avaliação do MNE é «positiva», não se enjeita a necessidade de continuar a afinar procedimentos. Daí que se acene com a criação de «pontos focais» nos ministérios angolanos para que as empresas portuguesas actualmente em Angola tenham com quem falar directamente – sempre que estão em causa projectos para «reconstrução nacional».
Os dados divulgados, na quarta-feira, pelo Consulado de Angola em Lisboa para novos vistos é menos animador: apenas 25.
Os vistos, com um custo de 1300 euros cada, correspondem ao total de pedidos registados e representam cerca de 1% dos 2.645 vistos ordinários emitidos fora do protocolo bilateral no mesmo período. «Não é pouco porque começou há pouco tempo», disse à Lusa o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola, Carlos Bayan Ferreira.
Fonte: Sol
