O vice-ministro da Saúde, Carlos Masseca, defendeu, na sexta-feira, na cidade portuguesa do Porto, a necessidade de Angola apostar na formação de especialistas em biomédica e ética médica, devido à importância “na humanização da saúde e protecção de portadores de deficiência”.
Em representação de Angola na conferência que celebrou o vigésimo aniversário da introdução da bioética científica na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Carlos Masseca realçou ser “muito importante que o país passe também a formar médicos, juristas, psicólogos ou sociólogos, na área biomédica e ética”.
“Hoje, a bio-medicina e a ética médica são importantíssimas no estudo da medicina e são transversais a outras áreas do saber, pelo que é urgente o nosso interesse”, reforçou o vice-ministro, que se fez acompanhar de Armindo Queza, um médico angolano que frequenta uma pós-graduação na escola médica da Universidade do Porto.
A cerimónia dos 20 anos da introdução da bioética cientifica na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto foi presidida pelo primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelhos, que manifestou o reconhecimento da faculdade nos “20 anos dedicados à investigação e publicação, tornando a bioética uma área das ciências da vida com intervenção social marcada em Portugal”.
Além de vários membros do governo português, a cerimónia contou ainda com a presença, entre outros, de docentes e investigadores da Universidade do Porto e de uma delegação do Brasil, chefiada pelo presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto d’Ávila.Actualmente, a Faculdade de Medicina do Porto ministra também cursos de mestrados e doutoramento.
Fonte: JA