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    Recreativo do Libolo triunfante no Namibe

    O Recreativo do Libolo foi ao Namibe com o estatuto de campeão e principal candidato ao título e não deu qualquer hipótese, ontem, ao Atlético do Namibe, conseguindo uma vitória folgada de 3-1. Manú, que entrou no segundo tempo no lugar de Ruben, depois de um cruzamento de canto no lado direito conforme atacava a sua equipa começou aos 68 minutos a sentenciar aquela que viria a ser a primeira derrota do Atlético em casa.

    Os comandados de Zeca Amaral, fruto da experiência dos seus jogadores e da maior rodagem competitiva que os mesmos carregam nas pernas, conseguiram, defensivamente, aguentar a pressão ofensiva do Atlético na primeira parte do jogo, período em que a equipa de casa com jogadas insistentes procurava adiantar-se no marcador. Mussumari e Chico Caputo não deixavam que Russo e Adolfo, este que entrou de início em detrimento de Capick, violassem as redes defendida por Landu.

    As substituições feitas por Zeca Amaral no segundo tempo vieram aumentar o ritmo de jogo e a avalanche ofensiva do Recreativo do Libolo, que aumentou para 2-0, por intermédio do capitão Rasca, aos 78 minutos, numa jogada de insistência dentro da área contrária. O experiente atacante aproveitou muito bem a apatia dos centrais Simplice e Bodunha que, na segunda parte e fruto da pressão ofensiva do campeão em título, não se entendiam.

    Ernesto Castanheira fez entrar o marcador de serviço, Shabany, com o propósito de inverter o andamento de jogo mas a equipa sofreu o terceiro golo no declinar da partida por Adawa que também entrou na segunda parte, no lugar de Totó. Capick, nos minutos de compensação e numa altura em que o público já tinha praticamente abandonado o estádio com fortes insultos ao técnico Ernesto Castanheira, lavou as honras da casa ao apontar o único golo do Atlético do Namibe e o terceiro da sua conta pessoal.

    Trabalho do árbitro
    Apesar de abanar muito na segunda parte do jogo, o árbitro João Bastos não influenciou no resultado. Nesse período João Bastos travou algumas jogadas de envolvência do Atlético que na altura corria atrás do prejuízo. Os assistentes Pedro Canombo e Abias Moisés induziram várias vezes o seu chefe em erro ao levantarem a bandeirola em foras de jogo inexistentes.

    OS TÉCNICOS

    Zeca Amaral=Recreativo do Libolo
    “Preparámos bem o jogo”

    “Viemos compenetrados para o jogo no sentido de somarmos mais uma vitória para depois fazermos contas e elas serem positivas. Sabíamos das dificuldades que iríamos encontrar mas preparámos bem a partida e aí está o resultado. Vamos agora focar-nos no jogo das Afrotaças, temos de enfrentar um adversário difícil que foi semifinalista da taça CAF. Não é uma equipa qualquer, mas nós somos campeões de Angola e em nossa casa fazemos tudo para ganhar o jogo.”

    Castanheiras=Atlético do Namibe
    “Vitória justa do Libolo” 

    “A equipa tem de trabalhar muito. Podemos dizer que a nossa equipa esteve à altura do desafio. Depois do primeiro golo o árbitro permitiu o anti-jogo por parte da equipa adversária e isto acabou por esmorecer a capacidade ofensiva que nós tínhamos. De qualquer forma, o Recreativo do Libolo ganhou bem, é tão-somente o campeão nacional e aqui houve a diferença de investimentos do mais forte e do mais fraco em termos económicos e financeiros e em termos de condições.”

    Nacional empata com ASA e adia festa
    da primeira vitória no regresso à prova

    Ainda não foi desta que os benguelenses puderam sair do estádio do São Filipe para festejar a primeira vitória da sua equipa (Nacional) no Girabola2012.Tudo porque a “maldita” cabeçada de David no último minuto (90’+4′) da compensação e neutralizações estragou tudo, colocando em sentido os cerca de dois mil espectadores que testemunharam o facto.

    Ao Nacional faltou arte e engenho para vergar o ASA que até esteve bem e que tudo fez para não perder em Benguela. Conseguiu por merecer, aliás, de outra forma não poderia ser, pois dominou grande parte da partida e viu, em certos momentos do jogo os seus esforços cassados pela actuação do árbitro João Figueira que, diga-se, apareceu mal e esteve à beira do pior. O ASA esteve sério e responsável, e preocupou-se mais com o espectáculo e nada mais do que isso.

    Não foi por acaso que, mesmo com a sua equipa encontrar-se em vantagem no marcador, o público deixou de aplaudir aos bons lances produzidos pelos pupilos de José Dinis. Deram “show” da bola. O Nacional de Benguela fez o que pôde, impondo o seu jogo, algo atabalhoado a partir do meio-campo e mal acabado na finalização, com o experimente Pedro Henriques a figurar-se pela negativa. Falhou uma mão cheia de oportunidades de golos, quase, feitos.

    E para piorar, parecia cansado e fraco, do ponto de visto atlético. Deixou-se, facilmente, bater pelos defesas contrários, provocando a ira dos espectadores afectos à equipa da casa, que clamava pela sua imediata substituição. Foi triste vê-lo a jogar ontem, no mítico estádio do São Filipe. Quase que desaprendeu a fazer o que mais sabia fazer no Progresso Sambizanga e mais tarde no Interclube de Angola . O golo do Nacional de Benguela aconteceu no minuto 25, por intermédio de Yangoné que aproveitou da melhor maneira uma confusão criada na pequena área da equipa adversária. Um golo foi mal validado pelo árbitro da contenda, já que antecedeu de uma falta sobre o guarda-redes do ASA (Nuno).

    Isso mesmo se explica da forma como a assistência e os atletas, incluindo o banco nacionalista, festejaram depois de o árbitro indicar a bola para o centro do campo. Pareciam desconfiados de alguma malícia cometida. “Valeu ou não (…)?”, questionavam-se, para de seguida partirem aos gritos e abraços de alegria, tudo a frio! O ASA reagiu e marcou no final. A actuação da equipa da arbitragem, chefiada por João Figueira, foi de todo desastrosa. Esteve mal em largos tempos do jogo.Faltou-lhe a arte e o engenho de apitar o desafio daquela natureza. Para piorar a sua fraca actuação, já em cima do minuto 95 fez vista grossa a uma falta (mão à bola) na grande área do Nacional de Benguela e deu por terminar o jogo. Júlio Gaiano, em Benguela

    OS TÉCNICOS

    Toni Osódio =atleta do ASA
    “Fomos infelizes na finalização”

    “Fizemos tudo para ganhar o jogo, infelizmente, não fomos suficientemente eficazes na hora da finalização. O adversário soube bater-se bem na defesa e criou-nos algumas dificuldades nos contra-ataques. Agora, resta-nos trabalhar e pensar nos outros jogos e esperar ganhá-los, porque este já era”.

    Álvaro Magalhães =Nacional
    “A sorte foi-nos madrasta”

    “Infelizmente, não foi desta. A minha equipa demonstrou um bom futebol e de muita qualidade. Dominámos grande parte do jogo e, só não ganhámos por que a sorte foi-nos madrasta. Vocês viram que, a certa altura do jogo, fomos superiores que o adversário. Falhámos golos de forma inexplicável, por isso, fico triste por não termos ganho o jogo.

    Fonte: JD

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