O Instituto Nacional de Estatística vai adquirir imagens satélite para facilitar o processo de actualização cartográfica e está a elaborar uma estratégia de comunicação social, onde os órgãos públicos e privados deverão jogar um papel central.
O INE vai recorrer a imagens de satélite para mitigar os riscos no processo de recenceamento geral da população e habitação que o país vai realizar em 2013.
Segundo um manual do instituto, entre os riscos para o processo de recenseamento populacional destaca-se a informação deturpada por parte dos medias ou uma comunicação fraca, recusa de prestação de informação por parte da população, as áreas não cobertas pela actualização cartográfica e desastres naturais.
O manual informa que constitui igualmente risco para o processo a não cobertura de grupos especiais como crianças de rua e nómadas que se dedicam à actividade pastoril.
“O INE irá identificar os locais de aglomeração de crianças de rua e de nómadas dedicados à pastorícia com brigadas moveis para garantir a cobertura dos mesmos” .
Em relação aos desastres naturais, o manual informa que o território nacional não é propenso à ocorrência de calamidades naturais, com excepção de cheias e deslizamento de terra durante a época chuvosa. “Por isso, o censo foi agendado para os meses de Junho e Julho”, esclarece o documento.
Fonte: Angop