O presidente da Associação de Empreiteiros, Construção e Obras da Huíla, António Ricardo, defendeu na cidade do Lubango a necessidade de haver subvenção dos preços dos materiais de construção civil, principalmente, os importados.
Falando à imprensa no final de um encontro entre o governador provincial da Huíla, Isaac dos Anjos, e empreiteiros, o dirigente disse ser necessário que o governo estabeleça limites para os preços dos materiais de construção, atendendo ao programa de habitação social em curso no país.
António Ricardo informou que os empreiteiros têm tido dificuldades em executar as obras dentro dos prazos, devido ao elevado custo dos materiais no mercado nacional, com destaque para a cerâmica.
O presidente da Associação dos Empreiteiros na Huíla considerou que, em consequência disso, os construtores civis têm recorrido ao mercado internacional, o que provoca atrasos na execução das obras e subida de preços.
“Estamos empenhados em ajudar o Governo a reconstruir o país e é nesta perspectiva que tem que haver uma política que regularize alguns preços praticados no mercado nacional, embora entendamos que a matéria-prima ainda seja cara”, sublinhou António Ricardo.
Como exemplo, o responsável lembrou que, para a construção de uma residência do tipo T3, são necessários mais de seis mil blocos, sendo reduzido o número de fábricas dessa matéria.
O encontro serviu para definir objectivos em função do programa de construção das 200 residências em cada município da província da Huíla. Estão filiados na Associação de Empreiteiros, Construção e Obras mais de 50 empresas.
Fonte: Jornal de Angola