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    Programa de alfabetização beneficia mais de 100 mil pessoas em cinco anos

    Cento e 20 mil e 919 adultos foram alfabetizados na província da Huíla desde o ano lectivo 2007, data da implementação do Programa de Alfabetização destinado, sobretudo, ao desenvolvimento comunitário, com a ajuda de igrejas, ong, associações e organizações sedeadas na província.

    A informação vem expressa num documento da área de educação de adultos da direcção provincial de Educação, Ciência e Tecnologia a que a Angop teve hoje acesso, no Lubango, referindo tratar-se de acção desenvolvida no sentido de se eliminar o analfabetismo, melhorar a qualidade de ensino e reduzir as desistências.

    De acordo com o documento, o Ministério da Educação implementa medidas integradas consubstanciadas na formação de formadores nacionais provinciais de aceleração das aprendizagens, aumentar as infra-estruturas escolares e reforçar o estabelecimento das parcerias.

    Também se adoptou como medida a melhoria do subsistema de educação de adultos vocacionado a eliminação do analfabetismo e a recuperação do atraso escolar através do desenvolvimento de processos educativos formais, não formais e informais.

    A superação do atraso escolar visa melhorar a aprendizagem dos alunos com atraso escolar, prioritariamente entre os 12 a 20 anos que, por várias razões, não puderam frequentar ou concluir, no período adequado, o ensino primário de acordo com a Lei 13/01 de 31 de Outubro, de Base do Sistema de Educação.

    O projecto de alfabetização tem um currículo condensado em três módulos de crédito capitalizáveis, correspondendo ao primeiro a conteúdos da área da Comunicação, Língua e Linguagem, História, Geografia, Artes, Matemática e Ciências, enquanto os outros correspondem a áreas semelhantes com acréscimo do ser humano e natureza.

    Concluídos com êxito estes módulos os seus beneficiários cumprem os objectivos de ensino primário para adultos, ou seja 6ª classe, permitindo a recuperação do atraso escolar registado em dois anos lectivos.

    A implementação deste processo é intensiva, dinâmica e participativa, por atender uma população específica e com um comportamento informal vasto, pois é parte integrante do subsistema de adultos, cuja materialização se realiza em escolas públicas, privadas, individuais, mercados, centros de trabalho, quartéis, igrejas e ong.

    Foi concebido um plano de estudo e um currículo da recuperação do atraso escolar onde se integram conteúdos que não pertencendo a uma classe específica permitem a aquisição da capacidade funcional para leitura, compreensão de textos orais e escritos, produção de mensagens, bem como resolução de problemas matemáticos.

    Fonte: Angop

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