O Instituto Angolano das Comunicações (Inacom) promove deste ontem, em Luanda, uma acção de formação sobre o processo de expansão da Televisão Digital Terrestre (TDT) no país.
A acção formativa, dirigida a quadros técnicos dos países africanos de línguas portuguesa e espanhola, tem o objectivo de analisar alguns conceitos técnicos ligados à passagem das transmissões de dados, voz e imagem do sistema analógico para o digital.
O presidente do Conselho do Inacom disse que a inovação melhora a qualidade de imagem e a interactividade entre o telespectador e o fornecedor de conteúdos.
Pedro de Carvalho afirmou que a transição do analógico para o digital não é tão simples como parece por ser necessário observar um conjunto de regras, princípios e efeitos menos bons que devem ser acautelados desde o início.
É possível, referiu, introduzir determinadas aplicações no domínio da prestação de serviços, como o acesso aos formulários para tratar documentos.
“Por exemplo, o TV analógico, na transição da transmissão para o sistema digital, não funciona, mas vão encontrar-se formas mais suaves para a transição não marginalizar os cidadãos porque está a ser analisado a nível da região da SADC”, frisou. Pedro de Carvalho disse que há em Angola, pelo menos, 1,33 milhões de famílias com acesso à televisão terrestre analógica, o que representa 90 por cento das casas com TV. A televisão por satélite – DSTV/, Multichoice, ZAP e UAU – chegam aproximadamente a 110 mil fogos, correspondente a 8 por cento dos que têm televisão.Quanto a TV por cabo em Angola, Pedro de Carvalho sublinha que atinge 30 mil casas. O Inacom é o organismo responsável em Angola pela regulamentação e monitorização da actividade de prestação de serviços de telecomunicações.
Compete ao Instituto Nacional de Telecomunicações planificar, gerir e fiscalizar a utilização do espectro radioeléctrico em todo o território nacional.
Fonte: JA